23 de setembro de 2024

Operação policial contra torcidas organizadas no Pará prende mais de 20 pessoas; VÍDEO

Deflagrada pela Polícia Civil (PC), a operação ‘Cartão Vermelho’ ocorre após a terceira morte de torcedor somente este ano no Pará. Ao todo, seis torcidas organizadas estão proibidas de irem a jogos de Remo e Paysandu, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Operação contra torcidas organizadas é deflagrada na Grande Belém.
PC PA
A operação ‘Cartão Vermelho’, deflagrada pela Polícia Civil (PC) cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em Belém e na Região Metropolitana (RMB) nesta quarta-feira (10), contra torcidas organizadas no Pará.
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De acordo com a corporação, ao menos 23 pessoas já foram presas, por meio da Diretoria de Operações Especiais e da Divisão de Homicídios.
Pessoas presas após cumprimentos de mandados em operação contra torcidas organizadas no PA.
PC PA
“A ação visa o cumprimento de 30 mandados de prisão entre temporárias e preventivas, além do cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão pelos crimes de homicídios, lesão corporal e fabricação de artefatos explosivos. Ao todo mais de 200 policiais e 50 viaturas foram empenhadas na operação”, detalhou a PC.
A operação ocorre juntamente à proibição de seis torcidas organizadas em estádios durante jogos do Remo e do Paysandu, após a terceira morte de torcedor apenas neste ano.
No último domingo (7), durante uma partida entre os clubes, Paulo Alexandre Silva Dias, de 29 anos, torcedor do Remo, foi morto depois de ter sido baleado.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), o suspeito de efetuar os disparos é o sargento da reserva da Polícia Militar (PM) Cristóvão Augusto Alcântara Evangelista, que se apresentou na delegacia nesta terça-feira (9).
Sandro Mauro Costa da Silveira, advogado do PM, negou que ele seja o autor dos disparos que matou a vítima. “Ele não é o autor dos disparos que vitimou o cidadão. Foram 4 disparos para cima para manter a sua integridade física. Para se proteger e manter as pessoas que estavam no entorno dele”, disse o advogado.
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