23 de setembro de 2024

PF faz operação em MT e GO contra grupo investigado por desvios de recursos de obras públicas

Durante as investigações, também foram identificadas transações financeiras suspeitas envolvendo um servidor público municipal com empresas e seus representantes legais, que tinham contratos com a prefeitura. O esquema de corrupção teria tido início desde a elaboração dos projetos, realização das licitações e execução das obras
Polícia Federal
A Polícia Federal cumpriu 40 ordens judiciais nesta quarta-feira (10), durante a Operação Caliandra, que investiga irregularidades na aplicação de recursos públicos federais repassados ao município de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá. Ao todo, foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, em Barra do Garças, Pontal do Araguaia , Cuiabá , Aragarças (GO), Porangatu (GO) e Jussara (GO).
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Segundo a PF, os policiais identificaram indícios de irregularidades em recursos destinados à revitalização da Orla do Rio Garças e da Praça Domingos Mariano, além da revitalização e ampliação do Porto do Baé.
Durante as investigações, também foram identificadas transações financeiras suspeitas envolvendo um servidor público municipal com empresas e seus representantes legais, que tinham contratos com a prefeitura.
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Ao todo, foram cumpridos 38 Mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, cumpridos em Barra do Garças, Pontal do Araguaia , Cuiabá , Aragarças (GO), Porangatu (GO) e Jussara (GO)
Polícia Federal
A quantidade movimentada pelo servidor era incompatível com a remuneração, o que chamou a atenção dos policiais. Ele teria movimentado mais de R$ 3 milhões, sendo que recebe apenas um salário mínimo.
O g1 tenta contato com a Prefeitura de Barra do Garças.
O esquema de corrupção teria tido início desde a elaboração dos projetos, realização das licitações e execução das obras. Segundo a PF, os procedimentos licitatórios eram direcionados para beneficiar determinadas empresas, que não teriam condições técnicas de executar o contrato e nem ligadas à área de construção de obras, além de utilizar empresas de fachada para simular competitividade.
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