Elielson José da Silva, de 26 anos, foi morto a facadas em Arapoema. Mulher, cunhado e mais uma pessoa são suspeitos do crime. Cova onde homem foi enterrado após supostamente ser morto pela esposa
Um buraco no quintal da casa, em Arapoema, foi usado como cova para o corpo de Elielson José da Silve, de 26 anos. A esposa e o cunhado da vítima são apontados como suspeitos do crime, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública. Outra pessoa, ainda não identificada pela polícia, também teria participado do homicídio.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra a cova aberta pelos suspeitos para ocultar o corpo da vítima. Próxima ao buraco é possível ver lençóis e duas pás que podem ter sido utilizadas pelos suspeitos.
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O assassinato aconteceu durante a madrugada de domingo (12) na casa do casal, localizada na Rua Minas Gerais. O corpo de Elielson teria sido enterrado na manhã de domingo, de cabeça para baixo.
A Polícia Militar (PM) chegou até a mulher, que não teve o nome divulgado, após uma denúncia anônima. A suspeita acabou confessando o crime e levou os policiais até o local onde o corpo havia sido enterrado.
Elielson foi assassinado com cerca de dez facadas na região do pescoço e tórax. A arma do crime não foi encontrada. A motivação do crime teria sido uma discussão entre o casal. Ele seria usuário de drogas e estaria sob efeito dos entorpecentes no momento do desentendimento.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a mulher disse em depoimento que teve ajuda de um irmão e mais uma pessoa para ocultar o cadáver. Esse terceiro suspeito não foi localizado.
Cova onde homem foi enterrado após supostamente ser morto pela esposa
Reprodução/Alta Tensão – TO
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A Polícia Civil investiga o caso. A mulher foi autuada em flagrante na Central de Polícia Civil de Colinas e será encaminhada para a Unidade Penal. Ela vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil, ocultação de cadáver e posse irregular de arma de fogo.
O corpo de Elielson foi levado para o Núcleo de Medicina Legal de Araguaína e passou por exames necroscópicos. Até a publicação desta reportagem, o corpo não havia sido liberado.
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