Valor do metro quadrado na capital mato-grossense é de R$ 39,83 por mês, segundo o Índice FipeZAP. Levantamento acompanha o preço médio de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras. Cuiabá é a 7ª capital mais barata para se viver no Brasil, segundo dados do FipeZAP
Mayke Toscano/Secom-MT
Cuiabá é a 7ª capital mais barata para morar de aluguel no Brasil. É o que apontam dados do Índice FipeZAP, divulgados nesta terça-feira (14).
Para viver na capital mato-grossense, é necessário desembolsar, em média R$ 39,83/m² por mês. Na prática, um imóvel de 40 m² deve ter o aluguel no valor médio de R$ 1.593. Uma diferença de mais de R$ 700 em comparação com a capital mais cara, São Paulo (R$ 57,59/m²).
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Já a segunda capital mais cara fica na região Sul: Florianópolis (SC) tem custo médio mensal de aluguel de R$ 54,97/m². Para um imóvel de 50m², o valor chega a R$ 2.748.
O Recife (PE) vem em terceiro lugar, com custo de R$ 54,95/m² ou R$ 2.747.
O Índice FipeZAP acompanha o preço médio de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras — sendo 22 capitais. Os dados são referentes a dezembro de 2024. Confira abaixo:
No fim da lista, três capitais do Nordeste concentram os aluguéis residenciais mais baratos do país. Eles chegam a custar menos da metade das cobranças em São Paulo e Florianópolis.
Teresina (PI) ocupa a última colocação do ranking, com imóveis a R$ 22,49/m². Logo à frente, estão Aracaju (SE), com custo de R$ 24,90/m², e Fortaleza (CE), de R$ 32,61/m². Seguindo o mesmo exemplo de imóveis de 40 m², os aluguéis seriam de:
Teresina: R$ 899
Aracaju: R$ 996
Fortaleza: R$ 1.304
Preço médio do aluguel nas demais cidades
Levando em consideração as demais cidades, além das capitais, Cuiabá é a 15ª cidade com aluguel mais barato. O preço médio dos novos contratos de aluguéis, calculado para as 36 cidades, é de R$ 48,12/m², segundo o levantamento.
A cidade mais cara da lista é Barueri (SP), onde o aluguel custa, em média, R$ 65,41/m². Já a cidade com o metro quadrado mais barato é Pelotas (RS), custando R$ 18,61, em média.
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Alta nas cidades
Os dados também apontam a variação anual dos preços de locação de imóveis residenciais. Cuiabá teve o menor aumento nos últimos três anos.
De acordo com o levantamento, apenas um município monitorado não teve alta real no preço médio do aluguel em 2024: Maceió (AL), cujo aumento foi de 3,35% — ou seja, abaixo da inflação do ano.
Quando observadas apenas as capitais monitoradas, os maiores avanços no ano foram em Salvador (33,07%), Campo Grande (26,55%), Porto Alegre (26,33%) e Recife (16,17%). Com os números, a capital baiana também lidera o ranking geral.
Veja na arte abaixo:
Avanço no preço do aluguel residencial em 2024
Arte/g1
Média nacional subiu quase o triplo da inflação em 2024
Os novos contratos de aluguéis residenciais ficaram, em média, 13,50% mais caros em 2024, segundo o Índice FipeZAP. O resultado ficou 2,66 pontos percentuais (p.p.) abaixo do registrado em 2023, quando o avanço foi de 16,16%.
O aumento anual foi quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que avançou 4,83% no ano. Com isso, a alta real dos novos aluguéis (descontada a inflação) foi de 8,67%.
Segundo o censo, há mais brasileiros vivendo em imóveis alugados