17 de janeiro de 2025

Acusada de matar marido em casa é condenada a seis anos de prisão em Sertãozinho, SP


Tribunal do júri acolheu tese de que Sônia Maria Carvalho Borges agiu motivada por forte emoção, o que ajudou a reduzir a pena. Ela confessou o crime e está presa desde julho de 2024. Clésio Belesini, de 80 anos, foi encontrado morto no corredor da casa dele
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Acusada de matar o marido a facadas em julho de 2024 em Sertãozinho (SP), Sônia Maria Carvalho Borges, de 66 anos, foi condenada nesta quinta-feira (16) a seis anos e oito meses de prisão.
O tribunal do júri acolheu a tese de que Sônia praticou o chamado homicídio privilegiado, que é quando o autor age movido por forte emoção, o que ajudou a reduzir a pena. Segundo o advogado Rodrigo Fabiano Mialichi, que defende a idosa, Sônia era agredida pelo companheiro, Clésio Belezini, no momento do crime.
Sônia confessou o homicídio do marido e está presa. Na avaliação do advogado, embora a sentença não tenha a absolvido, a pena é considerada uma vitória.
O Ministério Público pedia pena de 12 a 30 anos de prisão por homicídio qualificado agravado por motivo torpe.
O crime
Clésio foi encontrado morto dentro da casa onde vivia com Sônia, no Jardim Primeiro de Maio, no dia 14 de julho de 2024. Segundo os policiais que atenderam a ocorrência, uma testemunha acionou a Polícia Militar depois que Sônia mandou mensagens de áudio dizendo que ela tinha matado o marido.
Ela foi presa em flagrante, e uma faca foi apreendida. O boletim de ocorrência foi registrado como homicídio.
De acordo com a polícia, a mulher não prestou depoimento por suspeita de estar sob efeito de álcool ou ‘substância análoga’, e não respondeu aos questionamentos dos policiais.
O casal estava junto há quatro anos. Em abril, três meses antes de ser morto, o aposentado chegou a registrar um boletim de ocorrência contra a mulher por ameaças e agressões.
Ele disse à polícia que não era a primeira vez que era agredido por Sônia, e o caso foi registrado como ameaça e contravenção penal de vias de fato.

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