23 de setembro de 2024

Câmara: de olho na presidência, candidatos adotam diferente estratégias em votação que manteve prisão de deputado

Deputado Elmar Nascimento votou pela soltura de Brazão, e deputado Marco Pereira não registrou presença. Análise de prisão teve como pano de fundo direitos dos parlamentares. Câmara: de olho na presidência, candidatos adotam diferente estratégias em votação que manteve prisão de deputado
Dois dos principais candidatos à presidência da Câmara, o deputado Elmar Nascimento (União-BA), e o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), tentaram uma solução conciliatória sobre a análise de manutenção ou não da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).
A votação desse assunto pela Câmara ocorreu nesta quarta-feira (10) e que terminou com a maioria dos parlamentares votando à favor da manutenção da prisão (leia mais abaixo).
Nesse contexto, os dois candidatos evitaram bater de frente contra o entendimento de setores da Câmara de que prerrogativas dos deputados estão sendo desrespeitadas.
Desde que assumiu a presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) tem desempenhado o papel de defensor das prerrogativas parlamentares, perfil que os deputados querem manter após sua saída da presidência da Casa.
Elmar Nascimento votou para revogar a prisão. Nesta quarta, ele sinalizou que votaria dessa forma e disse que a Constituição não prevê a prisão preventiva de parlamentares.
Marco Pereira faltou à sessão, o que, na prática, ajudou Brazão, já que eram necessários 257 votos para manter a prisão.
Veja momento final da votação em que Câmara votou por manter prisão de Chiquinho Brazão
Outro nome que aparece nas listas de possíveis candidatos à presidência da Câmara é o do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que também não votou.
Antônio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL), mais alinhados ao governo, votaram pela manutenção da prisão do deputado.
A Câmara dos Deputados decidiu manter preso o deputado com 277 votos “sim”; 129 votos “não”; 28 abstenções.

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