23 de setembro de 2024

Menino autista de 8 anos realiza sonho de conhecer câmeras de monitoramento do DF; veja VÍDEOS

Diagnosticado com transtorno do espectro autista aos 6 anos, Isaque tem hiperfoco em câmeras. Após postar vídeo na internet, ele foi convidado pela Secretaria de Segurança Pública a conhecer central de monitoramento. Isaque, de 8 anos, pede para conhecer câmeras da polícia do DF
Isaque, de 8 anos, realizou o sonho de conhecer a Central de Monitoramento das Câmeras de Segurança do Distrito Federal (CIOB), nesta quarta-feira (10). Diagnosticado com transtorno do espectro autista, o menino tem hiperfoco em câmeras.
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O hiperfoco é um interesse intenso por um determinado assunto ou objeto e é uma das características mais marcantes do transtorno do espectro autista. De acordo com a mãe de Isaque, Aliane de Sousa, o dele começou com balões, passou por microfones e chegou nas câmeras.
Mas não é qualquer câmera que desperta o interesse do Isaque. Ele gosta de câmeras de segurança para “vigiar as pessoas”, segundo o Isaque. Depois que a mãe explicou que a Segurança Pública do governo tinha um sistema de câmeras, o menino não tirou mais o assunto da cabeça.
Na semana do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a diretora da escola onde ele estuda teve a ideia de gravar um vídeo em que ele pedia para conhecer a central (veja vídeo acima). O vídeo viralizou na internet.
Sonho realizado
Menino com autismo realiza sonho de conhecer central de câmeras da Polícia do DF
O vídeo chegou até a Secretaria de Segurança Pública. Como resultado, ele e os colegas de classe foram convidados para conhecer a Central de Monitoramento das Câmeras de Segurança do DF (CIOB).
O menino teve a chance de operar uma das câmeras de segurança que ficam no local (veja vídeo acima).
Segundo a mãe de Isaque, Aliane, o menino ficou encantado quando entrou na sala com os 50 monitores e 55 polegadas, por onde são transmitidas as imagens das câmeras de monitoramento.
“Estou muito feliz, eu pensava que seria muito mais difícil. Eu até pensei em ir na Polícia Civil para pedir, mas foi bem mais rápido que eu imaginava. Foi algo surreal e tenho certeza que ele nunca vai esquecer. Sou muito grata a todos que puderam proporcionar isso à ele”, afirma Aliane.
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