23 de setembro de 2024

Eleições 2024: veja quem são os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo

De acordo com a Lei Eleitoral, eles devem ser confirmados nas convenções partidárias, que serão realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto. Até o momento, cinco pessoas participam da corrida eleitoral. Os cinco pré-candidatos à prefeitura de São Paulo em 2024 já confirmados pelos respectivos partidos.
Montagem/g1/Divulgação
O primeiro turno da eleição para prefeito de São Paulo está marcado para 6 de outubro, mas as negociações por alianças e o lançamento de pré-candidaturas estão intensos na capital paulista.
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Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), candidatas e candidatos devem ser escolhidos nas convenções partidárias, que serão realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto.
Até o momento, a corrida eleitoral para o cargo de prefeito tem cinco pré-candidatos confirmados: o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL); o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tentará a reeleição; a deputada federal Tabata Amaral (PSB); Marina Helena (Novo) e Altino Júnior (PSTU).
Caso a eleição não se resolva no primeiro turno, os eleitores voltarão às urnas em 27 de outubro.
Confira, abaixo, quem são os cinco pré-candidatos já confirmados pelos partidos em 2024:
Guilherme Boulos (PSOL)
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), em ato de defesa da democracia, em São Paulo, em 2022.
Celso Tavares/g1
Deputado federal mais votado de São Paulo em 2022, Guilherme Castro Boulos (PSOL) concorre pela segunda vez à prefeitura da capital paulista.
No pleito de 2020, chegou ao segundo turno contra Bruno Covas (PSDB), mas perdeu a disputa para o tucano.
Formado em filosofia pela USP, tem mestrado em psiquiatria pela mesma universidade. Já deu aulas em escolas públicas e universidade privadas, como a PUC-SP e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP).
Ricardo Nunes (MDB)
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, chega durante o festival de música ‘The Town’
Celso Tavares/g1
Empresário, Ricardo Luís Reis Nunes já foi diretor da Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo (Aesul) e vereador da capital paulista por dois mandatos.
Filiado ao MDB desde os 18 anos, Nunes foi eleito parlamentar em SP pela primeira vez em 2012, com cerca de 30 mil votos. Em 2016, foi reeleito com 55 mil votos.
Tentou ser deputado federal em 2018, mas obteve apenas 47.258 votos e não conseguiu ser eleito.
No pleito seguinte, 2020, foi escolhido por Bruno Covas (PSDB) como vice de chapa. Com a morte do tucano em maio de 2021, tornou-se prefeito da capital paulista e tenta a reeleição neste ano.
Tabata Amaral (PSB)
A deputada federal Tabata Amaral, do PSB.
Reprodução/TV Globo
Sexta deputada federal mais votada do estado de São Paulo nas eleições de 2018, Tabata Claudia Amaral de Pontes tem 30 anos e é formada em ciências políticas pelo Departamento de Governo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
A primeira eleição dela como parlamentar foi pelo PDT, quando conquistou 264 mil votos. Em 2022, foi reeleita deputada federal pelo PSB com ainda mais apoio: 337.873 votos.
Marina Helena (Novo)
Marina Helena, pré-candidata do Novo à Prefeitura de SP
Reprodução/TV Globo
Economista com mestrado pela Universidade de Brasília, Marina Helena, de 43 anos, foi diretora de Desestatização do Ministério da Economia a convite do ministro Paulo Guedes, durante o governo de Jair Bolsonaro.
Em 2022, ela recebeu 50.073 votos para deputada federal e é primeira-suplente por São Paulo. Marina Helena também já foi dirigente nacional do Partido Novo.
Altino Prazeres (PSTU)
Altino Prazeres Júnior, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSTU
Celso Tavares/g1
Altino de Melo Prazeres Junior, de 56 anos, é operador de trem do Metrô, onde trabalha há 29 anos. Ele também já foi presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, durante duas gestões. Em 2013, participou das manifestações contra o aumento da passagem do transporte público.
Formado em Matemática pela Universidade de São Paulo, Altino também foi operário de indústria química em Pernambuco e presidente do sindicato do setor por duas gestões.

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