Dados mostram que confrontos envolvendo policiais militares e civis e guardas municipais aumentou. Ministério Público aponta que o número de mortes também cresceu. Londrina registra 43 mortes em confrontos em 2024
O Paraná registrou 433 confrontos envolvendo policiais e guardas municipais em 2024, de acordo com dados divulgados pelo Ministério Público (MP-PR) na quarta-feira (22).
O número de casos foi o segundo maior desde 2019, ficando atrás de 2022, que registrou 488 confrontos.
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De acordo com os dados divulgados, dos 433 confrontos, 413 pessoas morreram e 109 ficaram feridas.
A Polícia Militar (PM-PR) é a mais envolvida nos confrontos, com 424 (37%) participações, seguido da Polícia Civil (PC-PR), com 5 (1,2%), e Guarda Municipal, com 4 (0,9%).
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (Sesp) informou que as forças de segurança do estado seguem protocolos de treinamento,
“Ainda assim, situações de confronto armado são um risco constante enfrentado pelas polícias em todo o mundo, especialmente no combate ao crime organizado e na proteção da população. Nesses casos, o uso de arma de fogo ocorre exclusivamente como último recurso, diante de uma agressão injusta e iminente contra policiais ou terceiros, sempre com o objetivo de resguardar a segurança dos cidadãos frente à criminalidade violenta”, disse.
A cidade que mais registrou mortes em confrontos foi Curitiba, com 98. Veja lista:
98 mortes em Curitiba;
43 mortes em Londrina;
15 mortes em São José dos Pinhais;
15 mortes em Foz do Iguaçu;
15 mortes em Colombo;
12 mortes em Cambé;
11 mortes em Ponta Grossa;
11 mortes em Cascavel
10 mortes em Almirante Tamandaré
Os tipos de ocorrência que antecedem o confronto também foram divulgadas. São elas:
Perseguição a crime em andamento: 182
Intervenção policial em violência doméstica: 112
Cumprimento de mandado judicial: 71
Confronto em Piraquara.
Amanda Menezes/RPC Curitiba
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O levantamento mostra também que 99% dos que morreram em confrontos são homens.
Além disso, os dados mostram que pessoas de 30 a 34 anos foram as que mais morreram em confrontos policiais. As de cor parda representam 46,5% das mortes, com 192 registros.
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