24 de setembro de 2024

Mulher leva gata para castração em posto, animal desaparece, e tutora recebe outro no lugar

Tutora diz que recebeu outra gata parecida, mas com características diferentes. Gatinha trocada não reconhece a casa, não atende pelo nome, não sabe onde está o pote de ração e não reconhece os donos. Gata desaparece após ser levada para cirurgia em Centro de Castração da Prefeitura do Rio
Uma gata deixada em um Centro Municipal de Castração da Ilha do Governador, no Rio, está desaparecida. A tutora Cleide Cristina Pereira dos Santos disse ter percebido quando devolveram outro animal no lugar da sua gata Ludmila.
“Quando eu tirei a gata da caixa, percebi que não era a minha gata. Essa gata não é minha”, garantiu a corretora de imóveis.
De acordo com Cristina, a gata foi operada com dois anos justamente, para evitar ciclos de cios e fugas. Quem agendou a consulta e levou a gata até o foi sua vizinha e protetora de animais.
Ludmila chegou no minicentro para ser operada na terça-feira (9) e teria alta no mesmo dia à tarde. A protetora buscou a gata no minicentro. Quando a tutora foi buscar o animal na casa da vizinha, reconheceu que não era o mesmo.
Segundo ela, a sua gata é mais gordinha, as quatro patas são pretas e são olhos azuis. A gatinha trocada é mais magra, tem manchinhas brancas na pata e machucadinhos nas orelhas.
Cleide Cristina prestou queixa no portal 1746, mas recebeu a informação que nada poderia ser feito. Em busca de ajuda, o filho de Cristina, Lucas Pereira, esteve Centro de Castração da Ilha, nesta quinta (11), mas a equipe médica informou que, mesmo sendo urgente, não teria autorização para repassar o contato de todos os tutores, que tiveram seus pets operados no mesmo dia que a gata Ludmila.
As interações entre pet e tutor deixou a troca entre os animais ainda mais óbvia, já que a gatinha trocada não reconhece a casa, não atende pelo nome, não sabe onde está o pote de ração e não reconhece os donos.
Caso a gatinha trocada não tenha dono, Cristiane e filho pretendem ficar com os dois pets.
Em nota, a Prefeitura do Rio disse que tem protocolo de controle e identificação: “Todos os animais são identificados através de pulseiras com o nome do pet e do tutor, A pulseira é colocada no corpo do animal e na caixa de transporte do mesmo. Todo o procedimento é feito na presença do responsável pelo animal. Esse procedimento é feito na entrada e na saída dos animais”.
A Secretaria de Proteção e Defesa dos Animais ainda informou que nunca houve troca de animais em nossas unidades. E iremos abrir uma sindicância para apurar se alguma protetora que utilizou nossos serviços estava em posse da gatinha Ludmila”, explicou a prefeitura.
A Prefeitura Rio ainda disse que vai registrar o caso na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

Mais Notícias