Categoria realizou assembleia geral e pede revogação da lei 10.820 de 2024, que altera a carreira do magistério no estado. Professores protestam na sede da Secretaria da Fazenda em Belém
Professores da rede estadual de ensino, que estão em greve desde o dia 23 deste mês, fizeram uma assembleia geral nesta terça-feira (28), no ginásio do Sindicato dos Urbanitários, em Belém. Eles decidiram manter a paralisação.
A pauta de reivindicação dos professores inclui 31 itens, mas o principal deles é a revogação da lei 10.820 de 2024, que altera a carreira do magistério no estado.
Depois da assembleia, eles seguiram em caminhada até a sede da Secretaria Estadual da Fazenda. O grupo entrou primeiro no pátio da Sefa e depois, no hall de entrada. A reportagem pediu um posicionamento para a Seduc e aguarda retorno.
Manifestantes
Segundo representantes da classe, os profissionais de educação pedem a revogação da chamada Lei do Magistério, que para eles retrocede direitos garantidos ao longo dos anos, como a criação dos Quadros Suplementares – cargos ocupados por profissionais que não ingressaram no serviço público por concurso público ou de provas e títulos.
“O professor, hoje em dia, não pode adoecer porque perde direitos”, afirma Flávio Mesquita, professor e manifestante de uma das escolas que têm 50% dos profissionais aderindo à causa grevista, percentual esse que foi registrado em outras instituições de ensino da capital.
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