Segundo a PF, em 2023 foram expedidas 2.469 licenças para porte de uso pessoal. Em 2024, esse número caiu para 1.727. Apreensão de munições subiu 9,7% O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira (29) que a emissão de autorizações para porte de arma de fogo de uso pessoal caiu 30% em 2024 em comparação com 2023.
Rodrigues fez um balanço das ações da PF em 2024 e destacou que os resultados seguiram uma política determinada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Tivemos uma redução do registro de armas de fogo e redução também da concessão de porte de armas de fogo, seguindo uma política pública determinada pelo governo brasileiro que nós somos os cumpridores”, afirmou o diretor da PF.
Em Ponto entrevista: Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da PF
Segundo a PF, em 2023 foram expedidas 2.469 licenças para porte de uso pessoal. Em 2024, esse número caiu para 1.727.
Em relação ao registro de armas de fogo, a queda foi de 11,6%. Foram 28.402 registros concedidos em 2023 e 25.097 em 2024.
Conforme a PF, a apreensão de munições aumentou 9,7% em 2024, enquanto a de armas caiu 40,8%. Segundo, Rodrigues, essa queda se deu em razão de duas operações.
“Isso em parte pode se justificar em razão de duas grandes operações, a operação Dakovo, que era da importação legal de armas da Europa para o Paraguai, e do Paraguai o contrabando de forma clandestina para o Brasil. Essa operação e a Operação Desarmada do Rio de Janeiro apreenderam um grande volume de armas, o que justifica essa queda”, detalhou.
Brasileiros deportados
Lewandowski também comentou a deportação de brasileiros pelos Estados Unidos (EUA), neste final de semana.
Um voo dos EUA com 88 deportados chegou a Manaus com os brasileiros algemados nas mãos e nos pés, o que gerou descontentamento no governo brasileiro. Os passageiros também reclamaram de falta de ar-condicionado e de uso do banheiro durante o voo realizado pelo governo norte-americano.
“Com relação aos deportados, o ministro Mauro Vieira das Relações Exteriores saiu com a incumbência de negociar um novo acordo com as autoridades norte-americanas para que os brasileiros que sejam deportados agora venham com um mínimo de dignidade, que tenham seus direitos fundamentais respeitados”, explicou o ministro.
Após reunião no Planalto nessa terça-feira (28), o chanceler defendeu que deportações atendam a requisitos mínimos de dignidade e descartou um voo da FAB, diz ministro das Relações Exteriores.