Animal apareceu no bairro Colinas na noite de terça-feira (28). Corpo de Bombeiros e Defesa Civil fizeram a captura. Tamanduá-bandeira é resgatado em garagem de morador em São José do Rio Pardo
Gui Burger – De Olho São José
Uma visita inusitada chamou a atenção de moradores de São José do Rio Pardo (SP). Um tamanduá-bandeira foi visto andando pela Rua Alice Camilo, no bairro Colinas, na noite de terça-feira (28).
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Para evitar que o animal fosse atacado por cães ou mesmo atropelado na via, uma família recolheu o tamanduá para dentro da garagem de casa e pediu ajuda.
Tamanduá visita bairro de São José do Rio Pardo e é acolhido por moradores até o resgate
Uma equipe do Corpo de Bombeiros cercou o animal, enquanto a Defesa Civil utilizou uma caixa adaptada para fazer o resgate. Manso, o tamanduá foi retirado da em segurança do local.
Com a ajuda de um biólogo, o tamanduá foi solto em uma área de mata próximo à Fazenda Santa Tereza, sentido Tapiratiba (SP).
O biólogo Fernando Magnani explicou que a espécie do tamanduá é adulta, mas não foi possível distinguir se é macho ou fêmea porque seria preciso manejar o animal, já que os órgãos para verificação de sexagem são internos.
Tamanduá-bandeira é resgatado por Bombeiros e Defesa Civil em bairro de São José do Rio Pardo
Defesa Civil
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Conheça mais sobre a espécie
tamandua bandeira
Alexandre Sá/TG
Os tamanduás são os únicos mamíferos terrestres que não possuem dentes. Seu comprimento da cabeça e corpo é de 1 a 1,2 metro. Só de focinho, são quase 45 centímetros e tem ainda a cauda, com 60 a 90 centímetros.
A cauda tem pelos longos que formam uma espécie de bandeira, o que serviu para adjetivação do nome.
O tamanduá é um animal de hábitos diurnos, normalmente vagaroso, mas quando perseguido pode fugir em galope.
O famoso abraço de tamanduá, tido como símbolo de traição, é praticamente a única defesa desse animal desajeitado e de visão e audição muito limitadas. O melhor sistema de alerta do tamaduá-bandeira é o olfato, esse sim, apuradíssimo.
Ao pressentir o perigo, ele faz uso de articulações extras e levanta as patas dianteiras, apoiando o peso num tripé formado pelas duas patas traseiras e a cauda. É a posição de defesa, mesmo assim o tamanduá-bandeira suporta certa proximidade com o homem, sobrevivendo em áreas de lavouras e até perto de cidades.
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