Chatbot chinês, visto como um modelo bem mais barato do que os rivais ocidentais, ganhou atenção mundial após fazer gigantes de tecnologia perderem US$ 1 trilhão na Bolsa de Nova York. Presidente da Meta, no entanto, disse que a tendência que a empresa continue investindo alto em infraestrutura para IA. Mark Zuckerberg, CEO da Meta
AP Photo/David Zalubowski
O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, defendeu na quarta-feira (29) gastos elevados para investimento em inteligência artificial, apesar do impacto recente causado pelo lançamento do chatbot chinês DeepSeek.
A solução chinesa se apresentou como uma alternativa mais barata do que os modelos de inteligência artificial ocidentais, como o ChatGPT e a Meta AI, e colocou em xeque os altos investimentos das gigantes de tecnologia dos EUA, que perderam US$ 1 trilhão na Bolsa de Nova York após o lançamento do DeepSeek.
Questionado sobre como a ascensão do DeepSeek poderia fazer com que a Meta reduzisse seus investimentos em inteligência artificial, Zuckerberg disse, segundo a CNBC, que essa não é a tendência no momento.
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“Eu continuo achando que investir pesado em infraestrutura será uma vantagem estratégica ao longo do tempo”, afirmou Zuckerberg, em uma conversa com analistas após a publicação dos resultados trimestrais da Meta, que é dona do Facebook, Instagram e WhatsApp.
“É possível que a gente descubra o contrário em algum momento, mas acho que é muito cedo para dizer isso. Nesse momento, eu apostaria que habilidade em construir esse tipo de infraestrutura será uma grande vantagem.”
Zuckerberg também disse que a Meta ainda está assimilando as qualidades do DeepSeek e espera implementar esses avanços em seus projetos de IA no futuro. Segundo ele, isso é “parte da natureza” do negócio, “seja um competidor chinês ou não”.
Por que a IA chinesa DeepSeek é apontada como ameaça ao protagonismo dos EUA?