2 de fevereiro de 2025

Alcolumbre volta à presidência do Senado


O novo presidente do Senado foi eleito com 73 dos 81 votos. Davi Alcolumbre, do União Brasil, retorna à presidência do Senado
No Senado, Davi Alcolumbre, do União Brasil, recebeu 90%o dos votos e retorna à presidência do Senado. Alcolumbre defendeu a autonomia do legislativo e a pacificação do Brasil.
Ministros deixaram os cargos temporariamente para voltar ao Senado e cumprir o acordo do governo Lula de votar no candidato Davi Alcolumbre, do União Brasil.
Antes de deixar a presidência do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, fez um balanço dos quatro anos no cargo. Lembrou da aprovação da reforma tributária e do esforço pra vencer a pandemia.
Agradeceu o trabalho da imprensa no combate a informações falsas. E, ao responder sobre qual palavra usaria para definir o período à frente do Senado, falou: democracia.
“O que mais deve nos orgulhar, sem dúvida alguma, é a defesa que o Senado fez da democracia do Brasil. A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que fez com que o Senado se unisse no momento de negacionismo, de ataques antidemocráticos, de negação à obviedade de que a democracia deve ser garantida no Brasil”, afirmou Pacheco.
Cinco senadores se apresentaram para disputar a presidência. Dois, Marcos do Val e Soraya Tronicke, ambos do Podemos, desistiram no plenário.
Marcos Pontes, do PL; Eduardo Girão, do Novo, e Davi Alcolumbre, do União Brasil, discursaram.
Davi Alcolumbre comemora vitória no Senado cercado de políticos governistas e de oposição
Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Alcolumbre assumiu o compromisso de buscar o diálogo para pacificar o país e defendeu a independência dos poderes.
“É essencial respeitar as decisões judiciais e o papel do judiciário em nosso sistema democrático. Mas é igualmente indispensável respeitar as prerrogativas do legislativo e garantir que este parlamento possa exercer seu dever constitucional de legislar e representar o povo brasileiro”, afirmou Alcolumbre.
O voto foi secreto, como determina o regimento interno do Senado, em cédula de papel. A apuração foi feita foi manualmente, com os votos cantados em voz alta.
Davi Alcolumbre , do União Brasil, comemora a vitória. Ele recebeu os votos de 73 dos 81 senadores para comandar o Senado pelos próximos dois anos.
Alcolumbre foi convocado para assumir a cadeira de presidente. Discursou em defesa da independência do Senado, com foco nos interesses do país.
“Peço o apoio de todas e todos, para juntos, guiar o Senado e o Congresso Nacional com altivez, equilíbrio e independência, sempre em focados em favor do brasil e dos brasileiros. Nosso compromisso enquanto instituição, o sentido de nossos mandatos, é buscar atender aos anseios do cidadão, daquele que está fora deste plenário, observando os políticos de um modo geral e tentando enxergar quando uma política pública vai impactar verdadeiramente ou positivamente na sua vida”
Davi Alcolumbre é do Amapá. É casado e tem dois filhos. Foi vereador em Macapá e deputado federal por três mandatos consecutivos.
Em 2014 se elegeu para o Senado. E conseguiu, no primeiro mandato, vencer a disputa para comandar a casa de fevereiro de 2019 a fevereiro de 2021.
Em seguida, o plenário elegeu, por aclamação, os outros seis titulares da mesa. A primeira vice-presidência do Senado ficou com Eduardo Gomes, do PL. E a segunda vice-presidência com Humberto Costa, do PT.
O presidente Lula parabenizou Davi Alcolumbre pela vitória. Lula disse que “um país cresce quando as instituições trabalham em harmonia. Que caminharão caminharemos juntos na defesa da democracia e na construção de um Brasil mais desenvolvido e menos desigual”.
Em entrevista à Globo News, Alcolumbre disse que foi convidado por Lula para um café da manhã na segunda-feira (3).
Ele reconheceu que houve exagero na falta de transparênca no uso das emendas parlamentares, mas defendeu a atribuição do Congresso para decidir sobre a aplicação do dinheiro das emendas.
“Uma coisa eu vou defender: tem estados brasileiros, municípios brasileiros que só conseguem se desenvolver a partir de recursos destinados do orçamento geral da união a partir de emendas parlamentares. Não tenho como abrir mão de uma prerrogativa estabelecida na legislação brasileira, já que é o parlamento que constrói o orçamento do Brasil”.
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