24 de setembro de 2024

Em votação acirrada, promotores e procuradores definem lista tríplice para chefia do MP-SP; nome será escolhido por Tarcísio de Freitas

Concorreram os procuradores José Carlos Cosenzo, Antônio Carlos da Ponte, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, Tereza Exner e José Carlos Bonilha; 2 mil membros do Ministério Público estadual participaram da votação para procurador-geral de Justiça. Prédio do Ministério Público de São Paulo, no Centro de São Paulo
Divulgação
Membros do Ministério Público de São Paulo definiram neste sábado (13) a lista tríplice para o cargo de procurador-geral de Justiça no biênio 2024-2026. Concorreram os procuradores José Carlos Cosenzo, Antônio Carlos da Ponte, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, Tereza Exner e José Carlos Bonilha.
2 mil promotores e procuradores participaram da votação, que começou às 9h e foi encerrada às 17h;
Cosenzo teve 1.004 votos;
Seguido por Antônio Carlos da Ponte (987);
Paulo Sérgio (731);
Tereza Exner (508) e José Carlos Bonilha (467) ficaram de fora da lista.
Cosenzo e Costa foram nomes apoiados pelo ex-procurador-geral Mário Sarrubbo, que deixou o cargo para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública a convite do ministro Ricardo Lewandowski. Já Ponte fazia oposição a Sarrubbo.
Agora, cabe ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) escolher, entre os três mais votados, quem assumirá o cargo máximo no Ministério Público estadual.
Entre as funções do chefe do MP-SP, estão: garantir o andamento administrativo da instituição, zelar pela unidade e pelo cumprimento das funções constitucionais do órgão, atuar em casos específicos de demandas judiciais, sejam elas cíveis, criminais ou eleitorais.
Além disso, a Procuradoria-Geral de Justiça é responsável por provocar a Justiça em casos de dispositivos inconstitucionais editados por municípios ou pelo Estado.
José Carlos Cosenzo é subprocurador-geral de Justiça de Políticas Criminais do MP-SP;
Antônio Carlos da Ponte é ex-secretário adjunto da Segurança Pública de SP;
Paulo Sérgio Oliveira e Costa é ex-diretor da Escola Superior do MP-SP;
Tereza Exner é ex-corregedora do MP-SP;
José Carlos Mascari Bonilha é ex-diretor-geral do MP-SP.
Antônio Carlos da Ponte foi o 1º colocado em eleição do MP paulista em 2020, quando o então governador João Doria optou por Sarrubbo – o 2º mais votado. À época, ele teve 1.020 votos, contra 657 a favor de Sarrubbo.
Mario Sarrubbo.
Divulgação/GESP

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