3 de fevereiro de 2025

Eurides Brito, ex-deputada federal e distrital, morre aos 87 anos em Brasília


Também ex-secetária de Educação estava hospitalizada no Hospital Santa Lúcia. Natural do Pará, Eurides se envolveu no escândalo da Caixa de Pandora. A ex-deputada Eurides Brito
CLDF/Divulgação
Morreu, nesta segunda-feira (3), a ex-deputada e ex-secretária de Educação do Distrito Federal Eurides Brito, aos 87 anos. A também professora estava hospitalizada no Hospital Santa Lúcia do Gama.
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A causa da morte não foi informada até a última atualização desta reportagem. O velório e o sepultamento estão marcados para às 15h30 desta segunda-feira, no Campo da Esperança da Asa Sul, em Brasília.
Natural do Pará, ela foi deputada federal pelo DF de 1991 a 1993. Como distrital, Eurides Brito atuou de 1999 a 2006. No governo de Aimé Lamaison, entre 1979 e 1984, foi secretaria de Educação e Cultura da capital.
Eurides Brito foi condenada em primeira instância por corrupção passiva em 2017. Dois anos depois, veio a condenação em segunda instância referente aos crimes descobertos pela Operação Caixa de Pandora, que levou à prisão do ex-governador José Roberto Arruda, em 2010.
Na época do escândalo, a ex-distrital foi flagrada guardando cédulas de dinheiro de propina na bolsa (veja vídeo abaixo).
No processo, Eurides Brito negou que tivesse recebido os valores e se recusou a renunciar ao mandato parlamentar. Mas a candidatura foi cassada ainda em 2010 e ela ficou inelegível.
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Denúncia
Eurides Brito foi denunciada pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal (MPDF), à época, a ex-distrital recebeu propina do ex-governador Arruda e do ex-vice Paulo Octávio em troca de apoio político.
Os crimes teriam ocorrido em dois períodos: de setembro a dezembro de 2006, e de setembro de 2007 a novembro de 2009. Na segunda fase, o dinheiro seria repassado em troca de apoio a projetos apresentados pelo Executivo local na Câmara Legislativa do DF.
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