6 de fevereiro de 2025

Operação prende trio investigado por desviar dinheiro de aposentados em Divinópolis e Carmo do Cajuru


Duas mulheres e um homem são suspeitos de desviar dinheiro de aposentados, beneficiários do INSS e pessoas em situação de vulnerabilidade. Ao final do inquérito, eles poderão ser indiciados por estelionato qualificado. Dinheiro, real, notas de R$ 50, contagem de cédulas
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Duas mulheres e um homem, que atuavam em uma empresa do ramo de crédito consignado, foram presos em uma operação para desarticular um esquema de fraudes financeiras contra idosos em Divinópolis e Carmo do Cajuru. A ação foi realizada nesta quarta-feira (5) pela equipe de investigação de fraudes da Delegacia Regional de Polícia Civil.
Os suspeitos, com idades entre 21 e 42 anos, são investigados por desviar dinheiro de aposentados, beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pessoas em situação de vulnerabilidade. Eles foram presos nas casas deles, nos bairros Centro e Porto Velho, em Divinópolis.
A operação também cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas dos alvos e em estabelecimentos comerciais, sendo um no Bairro Santo Antônio, em Divinópolis, onde funcionava a matriz da empresa, e outro no Centro de Carmo do Cajuru.
Documentos, computadores, máquinas de cartão e celulares foram apreendidos para análise. Os três investigados foram presos preventivamente e encaminhados ao sistema prisional.
Segundo a Polícia Civil, ao final do inquérito, eles poderão ser indiciados pelo crime de estelionato qualificado contra idosos. As investigações continuam para identificar outras vítimas e possíveis envolvidos.
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Investigações
A investigação começou em setembro de 2024, após s denúncias de vítimas que relataram prejuízos significativos.
Conforme a polícia, os suspeitos ofereciam empréstimos consignados com promessas de condições vantajosas, como juros reduzidos, unificação de dívidas e até devolução de valores para atrair a confiança dos clientes.
No entanto, com o pretexto de “ajudar a resolver dívidas”, os criminosos acessavam os celulares das vítimas e realizavam transações bancárias sem autorização, desviando os valores dos empréstimos para contas pessoais.
“Dessa forma, os idosos, que já enfrentavam dificuldades financeiras, acabavam ainda mais endividados e com seus benefícios comprometidos”, explicou a delegada responsável pelas investigações, Adriene Lopes.
A apuração da polícia apontou que os suspeitos já haviam praticado fraudes semelhantes em outras cidades de Minas Gerais. Muitas vítimas, incluindo idosos com problemas de saúde, só percebiam o golpe ao notar descontos indevidos nos benefícios.
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