6 de fevereiro de 2025

Funcionários de escola e universidade são presos em operação contra abuso sexual infantil


Policiais civis de Campinas (SP) encontraram rede de compartilhamento de conteúdo após prisão de diretor de escola da metrópole, em março de 2023; relembre. Funcionário de universidade particular de Campinas (SP) foi preso em Sumaré (SP)
Gustavo Biano/EPTV
Dois homens, funcionários de uma escola em Sorocaba (SP) e de uma universidade particular em Campinas (SP), respectivamente, foram presos nesta quarta-feira (5) durante uma operação da Polícia Civil contra abuso sexual infantil.
Além deles, um terceiro homem, de 45 anos, foi preso em Sertãozinho (SP) por armazenar imagens de estupros contra menores. Ao todo, as equipes do 2º Distrito Policial de Campinas cumpriram nove mandados de busca e apreensão.
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Como os suspeitos foram identificados? Segundo os investigadores, tudo começou com a prisão do diretor de uma escola da rede estadual de ensino localizada na metrópole, no bairro Vila Itapura, em março de 2023.
À época, Adenilson Carlos da Costa, de 50 anos, foi alvo de uma investigação que apurava crimes de compartilhamento e armazenamento de cenas de sexo explícito envolvendo menores.
O celular do diretor foi apreendido e, em uma análise superficial, os policiais e peritos encontraram os vídeos que eram recebidos e compartilhados por meio de aplicativos de mensagem.
“Ali, nós identificamos uma rede de contatos com quem ele conversava e disponibilizava esse tipo de material relacionado à pornografia infantil. […] Chegamos num total de sete pessoas que efetivamente receberam esse tipo de material de posse desse diretor da escola”, explicou o delegado Luiz Fernando Marucci.
Ainda de acordo com o delegado, Adenilson segue preso. Em outubro de 2024, ele foi condenado a seis anos e oito meses de prisão pelo compartilhamento das imagens, além de dois anos e seis meses pelo armazenamento.
Operação da Polícia Civil de Campinas (SP) cumpriu nove mandados de busca e apreensão
Polícia Civil/Divulgação
Quais são os próximos passos? Agora, os dispositivos apreendidos com os suspeitos devem passar por perícia. “Certamente, isso vai ter algum desdobramento, chegando até outras pessoas que mantenham contato com eles”, afirmou Marucci.
“A gente tem uma fase de maturação da investigação, que a gente precisa conhecer realmente o que tem dentro desses dispositivos para falar se vai concluir ou não [o inquérito], mas esses que estão sendo autuados na data de hoje têm procedimentos em apartado também”, complementou.
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