6 de fevereiro de 2025

MP deflagra operação contra suposto esquema de corrupção na Secretaria de Cultura de Rio Claro


Investigações apontam possíveis indícios de corrupção passiva e ativa e associação criminosa, envolvendo um vereador que já integrou o executivo e empresários do setor artístico. MP deflagra operação contra suposto esquema de corrupção na Secretaria de Cultura de Rio Claro
Diogo Nolasco/EPTV
Um suposto esquema de desvio de recursos públicos na Secretaria de Cultura de Rio Claro (SP) é alvo de uma operação deflagrada nesta quinta-feira (6) pelo Ministério Público por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
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As investigações revelaram até o momento possíveis indícios da prática dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa, envolvendo um vereador que já integrou o executivo e empresários do setor artístico. Os nomes dos investigados não foram divulgados.
Segundo o MP, empresas foram criadas e contratadas sem licitação, recebendo valores da prefeitura sob a justificativa de fomentar a cultura municipal. No entanto, parte dos recursos retornou para a conta pessoal do vereador, evidenciando possível irregularidade.
No total, a Prefeitura de Rio Claro efetuou pagamentos no valor de R$ 814,9 mil às empresas investigadas entre 2022 e 2024.
Diante disso, a Justiça deferiu o sequestro de bens dos envolvidos no mesmo valor acima mencionado, visando a garantir o ressarcimento ao erário em caso de condenações futuras.
O g1 não havia obtido retorno da prefeitura até a última atualização desta reportagem.
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Busca e apreensão
MP deflagra operação contra suposto esquema de corrupção na Secretaria de Cultura de Rio Claro
Gaeco/Divulgação
Nesta quinta, houve o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços estratégicos, incluindo a residência dos investigados e o gabinete do vereador.
Foram apreendidos celulares, documentos e uma arma de fogo, que foi apresentada no Plantão Policial de Rio Claro. O casal dono das empresas investigadas não foi encontrado, estando no estado de Bahia.
A Justiça deferiu também a quebra de sigilos bancário e fiscal de todos os envolvidos, cujos dados serão recebidos e analisados futuramente, a fim de complementar as informações que serão obtidas pelas apreensões feitas nesta oportunidade.
A operação contou com três promotores de justiça, um analista jurídico e 20 policiais militares do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) de Piracicaba (SP).
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