Condenação de estelionatário foi no dia 28 de janeiro, mas os pedidos fraudulentos foram feitos no fim de 2022 e início de 2023, em Itatinga (SP). Proprietário de restaurante japonês conta como sofreu prejuízo de mais de R$ 11 mil com golpe de estelionato em Itatinga (SP)
Divulgação
Após um susto no fechamento das contas do restaurante japonês, o proprietário Felipe Mioto descobriu que foi vítima de um estelionatário que causou prejuízo de R$ 11 mil ao seu estabelecimento, em Itatinga (SP), ao receber comprovantes de pagamentos falsos. Dentre as transações, o suspeito usava o nome da própria avó.
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Completando quase cinco anos de atividade na cidade, o restaurante começou a receber as fraudes no no fim de 2022 e início de 2023, quando mais de 40 pedidos foram feitos – todos com comprovantes fraudulentos de transações bancárias.
Em transações às quais o g1 teve acesso, é possível ver que os valores dos pedidos passavam de R$ 100. O homem, que foi condenado por estelionato, utilizava comprovantes de transferências falsas ou agendamentos de pagamento fraudulentos.
“Na época, o restaurante ainda não fazia a gestão financeira. No mesmo momento da descoberta, me dirigi à Polícia Militar, mas sem sucesso no atendimento. Foi aí que procurei a Polícia Civil para registrar o boletim de ocorrência e efetivar a denúncia”, relata Felipe.
Proprietário de restaurante japonês conta como sofreu prejuízo de mais de R$ 11 mil com golpe de estelionato em Itatinga (SP)
Arquivo pessoal
Além de pedidos no próprio nome, o condenado também utilizava o nome da avó e, segundo Felipe, já fez vítimas em outros estabelecimentos do município.
“Ele não fez defesa em nenhum dos processos aos quais estava envolvido, tanto que, na audiência, ele não compareceu e também não contratou um advogado”, conta.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, o valor apurado do prejuízo corresponde a metade do faturamento mensal do restaurante, e Felipe afirma que parte dos valores já foi recuperada.
No dia 28 de janeiro, a 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão da Vara Única de Itatinga, proferida pela juíza Camila Ferneda Dossin. Além da multa de R$ 11 mil, o réu também teve uma pena fixada em seis anos e oito meses de reclusão.
Mesmo com o ressarcimento dos valores e da causa ganha no processo, o proprietário afirma que a sensação, no momento, foi de impotência e frustração ao ver a quantidade de golpes que o cliente cometeu sem o conhecimento da equipe.
Após a decisão, Felipe afirma que os atendimentos continuam normalmente no restaurante, e que segue firme no ramo. Ele diz que, após o golpe, passou a conferir as transferências via Pix na hora em que são feitas. “Somos de boa índole, mas os que não são querem se aproveitar”, completa.
*Colaborou sob supervisão de Gabriela Almeida
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Completando quase cinco anos de atividade na cidade, o restaurante cm As fraudes no restaurante aconteceram no fim de 2022 e início de 2023, quando