Homem havia sido preso suspeito de abusar de quatro pacientes na segunda-feira (3). Segundo a polícia, ele trabalhava em três residências terapêuticas e é investigado por abusar de nove mulheres. Cuidador de 53 anos é investigado por abuso sexual contra pacientes de residência terapêutica de Sorocaba (SP)
Victor Cardoso/TV TEM
O cuidador, de 53 anos, preso suspeito de abusar de quatro pacientes em uma residência terapêutica no bairro Éden, em Sorocaba (SP), também fez vítimas em outras duas instituições onde trabalhava, segundo a Polícia Civil.
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As informações foram divulgadas em uma coletiva de imprensa, realizada nesta sexta-feira (7). Conforme apurado pela TV TEM, Daniel Aparecido da Silva foi preso na tarde de segunda-feira (3) e trabalhava em três casas terapêuticas diferentes.
Segundo a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Renata Zanin, o suspeito é investigado por abusar de nove mulheres, que têm entre 37 e 64 anos. Duas das vítimas têm diagnóstico de esquizofrenia e outras duas possuem transtornos mentais, conforme a investigação.
Durante a coletiva de imprensa, a delegada declarou que, além do abuso sexual, o homem também é investigado por violência psicológica, uma vez que uma das vítimas ficou tão afetada pelo ocorrido que apenas conseguiu prestar depoimento quando soube da prisão do suspeito.
“Ele como cuidador tinha acesso direto e imediato a cada uma destas vítimas, lembrando que elas têm algum tipo de problema psicológico ou psiquiátrico. Elas alegam que ou ele de alguma forma abordava elas e passava a mão nas partes íntimas, ou abordava de forma violenta e também tentava convencer a prática do ato sexual. Existem relatos diversos entre as vítimas”, explica a delegada.
Delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba (SP), Renata Zanin
TV TEM/Reprodução
Em nota, a prefeitura informou que prestou suporte e acolhimento às vítimas, como assistência médica, psicológica e social. Disse também que a Secretaria da Saúde notificou a entidade responsável pela administração da residência terapêutica, que não foi informada sobre a prisão do suspeito e que colabora com as investigações.
O Instituto de Gestão, Administração e Treinamento em Saúde (Igats) informou que demitiu o cuidador assim que soube de indícios de conduta criminosa por parte do homem, além de instaurar uma sindicância interna para apuração do caso.
“A entidade reitera que não compactua com qualquer tipo de violação de direitos e reforçará seus protocolos internos de segurança e controle para garantir um ambiente ainda mais protegido e acolhedor para os residentes. Todos os seus profissionais são rigorosamente selecionados e capacitados para garantir um ambiente seguro e acolhedor”, esclareceu em nota.
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