O HPV é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo. É a principal causa do câncer de colo de útero, mas também está associada a outros tipos de tumores. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (11) um projeto que institui a Política Nacional de Enfrentamento à Infecção pelo Papilomavírus Humano, o HPV.
O texto segue para o Senado. Caso aprovada, a lei entrará em vigor 90 dias após sua sanção e publicação oficial.
O HPV é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo. É a principal causa do câncer de colo de útero, mas também está associada a outros tipos de cânceres, como na vulva, garganta, ânus, vagina e pênis.
O que são as infecções sexualmente transmissíveis e como se proteger delas?
A principal medida preventiva é a vacinação. Farão parte do diagnóstico: o exame físico, testes locais, colposcopia, citologia, biópsia, e testes sorológicos e moleculares.
Dá para contrair HPV em aparelho da academia?
A política estabelece que deve ser ampliado o acesso da população à prevenção, o que inclui a vacinação, ao diagnóstico e ao tratamento. O tratamento poderá ser feito em ambulatórios ou em casa.
Atendimento no SUS
Atualmente, a vacina distribuída pelo SUS contempla meninas e meninos de 9 a 14 anos, vítimas de abuso sexual, mulheres e homens até 45 anos que vivem com HIV, passaram por transplantes ou são pacientes oncológicos.
O Ministério da Saúde tem ampliado o público com acesso à vacina na rede pública.
Segundo o Ministério da Saúde, o uso de preservativo é uma forma de prevenção do HPV, mas não impede totalmente a infecção pelo vírus, uma vez que ele pode acontecer por meio de áreas não cobertas pela camisinha, como a vagina, a região pubiana e a bolsa escrotal, por exemplo.
O HPV também está frequentemente associado às verrugas na região genital e do ânus. A infecção, em geral, se manifesta de 2 a 8 meses após o contato com o vírus, mas ele pode demorar até 20 anos para demonstrar sinais de infecção.