25 de fevereiro de 2025

5º feminicídio em MS: mulher morre esganada pelo companheiro


Homem de 37 anos confessou o crime à polícia após ser preso em flagrante. A vítima tinha 65 anos e foi encontrada em uma quitinete. Suspeito foi preso pela Polícia Civil de Jutí.
Reprodução
A Polícia Civil de Jutí, cidade distante 310 Km de Campo Grande, prendeu nesta segunda-feira (24), um homem suspeito de matar Emiliana Mendes, de 65.
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Segundo a polícia, o corpo da vítima foi encontrado em uma quitinete e teria sido arrastado pelo autor do crime até o local, na tentativa de forjar morte natural. Contudo, a suspeita é a de que a mulher foi esganada em um terreno baldio entre a noite de ontem e a madrugada desta quarta-feira.
O homem, que não teve a identidade revelada, foi localizado na BR-163 e preso em flagrante. Ele confessou o crime à polícia em detalhes. Segundo o delegado Ciro Jales, o autor do crime deve responder por feminicídio.
O corpo de Emiliana passa por perícia. A mulher é a quinta vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul somente em 2025. Todos os crimes aconteceram no mês de fevereiro.
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Feminicídios em MS
O primeiro feminicídio do ano aconteceu no dia 1º de fevereiro, em Caarapó, quando o ex-companheiro de Karin Corin, de 29 anos, atirou contra a jovem. Ele também matou a amiga de Karina, Aline Rodrigues, de 32 anos, que estava na loja onde as duas foram atacadas pelo homem.
O segundo foi a indígena Juliana Dominguez, de 28 anos, morta a golpes de foice durante a noite. O principal suspeito de cometer o crime é o companheiro da jovem, que fugiu após o crime.
O terceiro caso é o da jornalista e criadora de conteúdo, Vanessa Ricarte, de 42 anos. Ela foi brutalmente atacada pelo ex-noivo, Caio Nascimento, no dia 12 de fevereiro. A morte de Vanessa resultou em discussões sobre a reformulação da rede de atendimento às mulheres vítimas de violência. A jornalista foi morta hora após pedir medida de proteção contra o ex-noivo.
No último sábado (22), a jovem Mirieli Santos, de 26 anos, foi baleada pelo ex-marido, em Água Clara. O suspeito chegou a levar a mulher ao hospital, mas fugiu. A defesa do homem alega que o tiro foi acidental.
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