Segundo a Polícia Civil, os criminosos interceptaram uma balsa que transportava diesel de Santo Antônio do Içá para Jutaí. O crime aconteceu enquanto a embarcação passava por Tonantins. Piratas atacam embarcação em Tonantins, no interior do Amazonas
Um homem identificado como Cosme Paula Maricaua, de 50 anos, é a segunda pessoa morta após ser baleado em um ataque de piratas no Rio Solimões, na última quinta-feira (27), em Tonantins, no interior do Amazonas. O tripulante faleceu na tarde desta sexta-feira (28), enquanto aguardava a transferência de uma UTI Aérea para Manaus.
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Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), os criminosos interceptaram uma balsa que transportava diesel de Santo Antônio do Içá para Jutaí. O crime aconteceu enquanto a embarcação passava por Tonantins. Durante a ação, havia três tripulantes na balsa. Dois foram baleados pelos criminosos, e o terceiro foi espancado.
De acordo com o Hospital Frei Francisco do Município de Tonantins, o tripulante passou por uma cirurgia de emergência e havia sido transferido de lancha para a cidade de Santo Antônio do Iça nesta sexta-feira, onde aguardava resgate aéreo. Mas segundo o hospital, a vítima não resistiu a gravidade os ferimentos por arma de fogo e morreu.
Na quinta-feira outro tripulante, José Macário, de 52 anos, também morreu após ser baleado pelos criminosos, ele chegou a passar por cirurgia no hospital de Tonantins, mas não resistiu. O terceiro tripulante Mateus Picon, que havia sido espancado pelo grupo criminoso, foi medicado e recebeu alta.
A embarcação foi recuperada na comunidade Santa Cruz, em Tonantins. O proprietário foi ouvido, e as investigações da Polícia Civil seguem em andamento.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma) afirmou que, nos últimos dois anos, as transportadoras contrataram escoltas armadas particulares para acompanhar as embarcações, o que reduziu drasticamente o sucesso das quadrilhas.
“Porém, as tentativas e ações dos ‘piratas’ seguem quase que diariamente em todas as bacias do Estado, promovendo insegurança e ameaças para milhares de trabalhadores do setor e também para o abastecimento dos municípios”, disse o sindicato.
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