Segundo o carnavalesco, história sofreu com 8º lugar de 2024, mas trabalhou para reverter. Ele também disse que Laíla foi ‘uma espécie de guia’ durante o desfile. Carnavalesco João Vitor Araújo
Raoni Alves/g1
Carnavalesco campeão com a Beija-Flor no carnaval 2025, João Vitor Araújo afirmou que a escola “sofreu calada” durante um ano, amargando o 8º lugar de 2024, mas trabalhando para melhorar neste ano. Ele também enalteceu o enredo sobre Laíla e a relação dele com a comunidade.
João Vitor Araújo foi contratado em 2023 depois das saídas de André Rodrigues e Alexandre Louzada. Ele começou a trabalhar no carnaval como assistente de carnavalescos, passando por barracões de escolas de samba como Portela e Mangueira
“Sou só mais uma pecinha dessa engrenagem. Eu trabalho dentro da Beija-Flor para que a escola saia vitoriosa. Ano passado foi um ano difícil pra gente, não conseguimos. Então, nós sofremos calados durante um ano, mas ali trabalhando pra buscar o melhor resultado. Com muito amor, com muito carinho, com muito respeito”, disse o carnavalesco.
“A história do Laíla, eu acho que ele nos abençoou, a comunidade abraçou, porque é tudo por eles, tudo que a gente faz é por eles, pra ver a quadra do jeito que ela está hoje. E pra mim, primeiro eu tinha falado no grupo especial, uma coisa que eu sonhei, e desde que eu comecei no carnaval, só estou acreditando agora vendo a quadra cheia desse jeito”, acrescentou.
“O Laila foi uma espécie de guia pra mim o tempo todo, desde o início do desfile. Pra quem crê na espiritualidade, como eu creio, ele esteve presente o tempo todo. O que eu sempre falava, de orientação, de sonho, de sinais pra que eu seguisse o caminho certo, pra que eu fizesse tudo certinho do jeito que ele gostaria que fosse, e deu certo”,
Assim como o filho de Laíla, João Vitor afirmou que o título foi a verdadeira despedida de Laíla, que morreu em 2021, vítima da Covid.
“Ele faleceu naquela fase pesada que não podia ter enterro, não podia ter pessoas presentes em velório, na verdade não tinha nem velório. Então não aconteceu aquela despedida calorosa, com o samba que ele gostava, com pessoas. Eu acho que isso está acontecendo agora, é exatamente isso, a família está certíssima. A verdadeira despedida do Laila está aqui, hoje em Nilópolis, nesse dia histórico, para a família nilopolitana”, finalizou.
Troféu chega a Nilópolis para a festa da Beija-Flor