31 de janeiro de 2025

Hospitais da rede pública registram 100% de ocupação em leitos de UTI e enfermaria em Campinas

Diagnósticos respiratórios e de dengue aumentaram pressão sob unidades de saúde. Cenário foi constatado 14 dias após leitos infantis atingirem lotação máxima na metrópole. Leitos de UTI e enfermagem da rede pública de Campinas enfrentam superlotação
Com alta em diagnósticos respiratórios e de dengue, os hospitais da rede pública de Campinas (SP) enfrentam lotação de até 100% em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria, segundo levantamento feito pela EPTV, afiliada da TV Globo, nesta quinta-feira (25).
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🏥 O cenário foi constatado 14 dias após os leitos infantis disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atingirem lotação máxima na metrópole. Veja, abaixo, a situação registrada na rede pública:
Hospital Mário Gatti
20 leitos de UTI: 100% de ocupação
146 leitos de enfermaria: 100% de ocupação
Hospital Ouro Verde
40 leitos de UTI: 100% de ocupação
180 leitos de enfermaria: 100% de ocupação
Beneficência Portuguesa
100% dos leitos SUS ocupados
Hospital PUC-Campinas
100% dos leitos SUS ocupados
Pacientes na sala de espera do Hospital Mário Gatti, em Campinas (SP)
Reprodução/EPTV
Alta demanda
No caso dos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, a rede destacou, em nota, que nenhum paciente está desassistido. “A maioria dos internados na Rede Mário Gatti são pacientes com diversas patologias, infartos, AVC e traumas (especialmente acidentes de trânsito)”.
“Aqueles que precisam de leitos, que são as doenças comuns, como insuficiência cardíaca, pneumonia, AVCs, infartos, estão todos internados aguardando também a disponibilização de leitos. Todos acolhidos, em observação e leitos de retaguarda até que vá para um leito definitivo”, explicou Carlos Arca, diretor técnico da Rede Mário Gatti.
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Já no Hospital Beneficência Portuguesa, a demanda de internação foi alterada devido a “questões de rotina”, como quadros pulmonares e neurológicos. Os quadros de dengue e as doenças sazonais, no entanto, levaram a uma sobrecarga no pronto-socorro.
Em relação ao Hospital PUC-Campinas, a administração da unidade saúde informou que a maioria dos pacientes internados apresenta doenças crônicas em quadros agudos.
Fachada do Hospital Mário Gatti, em Campinas (SP), durante reforma
Reprodução/EPTV
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