(Foto: João Carlos Castro Assessoria de Comunicação Famasu)
As exportações de soja em grão tiveram elevação em Mato Grosso do Sul. De janeiro a abril deste ano, o volume embarcado pelo estado foi de 1,66 milhão de toneladas da oleaginosa, com alta de cerca de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado representa um recorde histórico para o período analisado.
(Foto: João Carlos Castro Assessoria de Comunicação Famasu)
Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e foram divulgados pelo departamento de Economia do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, no último boletim agrícola. Paralelo ao volume exportado está a receita.
O montante ultrapassa 640 milhões de dólares, com crescimento de 16% se compararmos com os primeiros quatro meses de 2016. O preço médio pago pela tonelada de soja no primeiro quadrimestre deste ano foi de US$ 386,50 contra US$ 346,89 de igual período do ano passado, com incremento de 11%. “Observamos que mesmo com a queda da moeda no período, houve valorização em dólar do produto exportado, resultado da demanda internacional aquecida”, complementa o analista econômico do Sistema Famasul, Luiz Gama.
Raul Roa (Foto: João Carlos Castro Assessoria de Comunicação Famasul)
Dragão Asiático – A China continua sendo o principal destino das exportações de oleaginosa, respondendo por 87,4% do total comercializado por Mato Grosso do Sul, e também a maior importadora do grão do mundo. No ranking nacional, o Estado ocupa a quinta posição na participação nacional das exportações de soja em grão, com aproximadamente 7%.
Luiz Eliezer (Foto: João Carlos Castro Assessoria de Comunicação Famasul)
O Brasil segue no mesmo ritmo. No quadrimestre, o país exportou 23,8 milhões de toneladas, crescimento de 14,08% no comparativo com igual período do ano passado. Enquanto isso, o faturamento foi de 9,2 bilhões de dólares, alta de 26,38%. “Existe uma preferência internacional pela soja em grãos e os chineses são portadores de um dos maiores parques industriais de processamento do grão do mundo”, enfatiza o analista.