27 de dezembro de 2024

Santos começa a trocar estrutura semafórica na orla da praia; entenda as mudanças

Investimento para a conclusão do serviço é de R$ 2 milhões, mas a prefeitura informou que não vai arcar com o valor. O recurso é oriundo de um Trimmc firmado com Petrobras. Santos começou a troca de semáforos em 24 cruzamentos na orla da cidade
Raimundo Rosa/Prefeitura de Santos
Os semáforos de 24 cruzamentos na orla da Praia de Santos, no litoral de São Paulo, assim como as estruturas deles e fiação estão em fase de substituição. O trecho da Rua Santa Catarina, no bairro José Menino, foi o primeiro a receber os novos equipamentos. O investimento para a conclusão do serviço, que ainda prevê a mudança da sinalização em três vias internas e perto da praia, é de R$ 2 milhões.
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A prefeitura informou que não vai arcar com o valor. O recurso, de acordo com o Executivo, é oriundo de um Termo de Responsabilidade de Implantação de Medidas Mitigadoras e Compensatórias (Trimmc) firmado com Petrobras.
Os novos 24 pontos semaforizados da orla vão da Rua Monteiro Lobato, no bairro José Menino, até a Rua Inglaterra, na Ponta da Praia. A renovação envolve a troca de colunas, braços projetados, fiação elétrica e os grupos focais.
A Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) Santos apontou que a substituição dos conjuntos semafóricos deve ser concluída em dois meses, e que estará responsável pela fiscalização do serviço da empresa que venceu a licitação.
Em relação às demais áreas incluídas no projeto, estes são cruzamentos:
Avenida Epitácio Pessoa com a Avenida Conselheiro Nébias
Avenida dos Bancários com a Rua Inglaterra, na Ponta da Praia
Avenida dos Bancários com a Avenida Epitácio Pessoa
Fim do pisca-pisca?
De acordo com a CET-Santos as novas colunas semafóricas são fixadas por meio de parafusos em bases de concreto, fazendo que o braço projetado que segura o grupo focal não gire em caso de tempestades e ventos fortes.
Ainda de acordo com a companhia, as caixas do semáforo, chamadas de grupos focais, são em policarbonato, enquanto os atuais são de alumínio. Os mais antigos, explicou a CET, deterioram com a maresia e são alvo de furtos.
A troca da fiação, diz a empresa, é outro benefício. A CET-Santos apontou que, com o tempo, os cabos podem sofrer rupturas. Em caso de alagamentos, a água penetra na estrutura, entra em contato com a fiação e pode provocar curto circuito na fase semafórica, acionando o amarelo piscante.
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