27 de dezembro de 2024

Universidade nega que mulher que atuou como nutróloga em AL tenha cursado medicina

Indiciada pela Polícia Civil por exercício ilegal da profissão, Helenedja Oliveira atendeu por 9 anos em Maceió. Ela disse em depoimento que estudou na UFRGS, mas não há registros dela como aluna. Helenedja Oliveira atendia há 9 anos como nutróloga no Harmony, no bairro da Jatiúca, em Maceió
Arquivo Pessoal
A mulher que atuou como nutróloga em Maceió durante 9 anos em Maceió não cursou faculdade de medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), como disse em depoimento à polícia. A delegada que investiga o caso consultou a instituição e foi informada de que não há registros de Helenedja Rodrigues de Oliveira como aluna. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (29).
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Conhecida como dra. Helenedja Oliveira, ela foi indiciada por exercício ilegal da medicina, mas liberada para responder ao processo em liberdade.
O g1 AL não tinha conseguido contato com Helenedja nem com a defesa dela até a última atualização desta reportagem.
A falsa nutróloga atendia em um centro médico no bairro da Jatiúca. O caso chegou à polícia após uma denúncia do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), que constatou que a mulher não tem registro profissional em nenhum Conselho de Medicina do Brasil.
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Ainda em depoimento, Helenedja alegou que possui registro profissional, mas não apresentou nenhum documento que comprovasse que poderia atuar como médica. O consultório em que a falsa médica recebia pacientes foi fechado pela polícia.
Nas redes sociais, a mulher se apresentava como médica nutróloga, com foco em emagrecimento com saúde, emagrecimento pré-cirúrgico, tratamento de obesidade e oncologia metabólica.
VÍDEO: CREMAL denunciou falsa médicas à polícia após relatos de pacientes
Polícia indicia mulher que atuava como nutróloga há 9 anos em Maceió
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