Funcionários rejeitaram a proposta de reajuste de R$ 4,95.
Colaboradores querem reposição da inflação e ganho real nos salários.
Após recusarem em uma assembleia geral na sexta-feira passada (7) o reajuste salarial de R$ 4,95 oferecido pela classe patronal, os empregados de supermercados de Campo Grande voltam a se reunir nesta segunda-feira (10), com os empresários do setor, em uma nova tentativa de definir o percentual de aumento para a convenção coletiva de trabalho 2017/2018.
saiba mais
‘Carne Fraca’ faz supermercado levar clientes para conhecer frigorífico
“Queremos não só as perdas para o acumulado da inflação no período que antecede a data base, de acordo com o INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor], como também um ganho real para todos os salários dos trabalhadores que integram esse setor nos supermercados. Isso é o mínimo que os donos de supermercados devem a seus empregados”, afirmou Idelmar da Mota Lima, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (Seccg).
A segunda rodada de negociação entre as duas categorias será na manhã desta segunda-feira, na sede do sindicato patronal. A posição da classe patronal será divulgada em nova assembleia geral dos comerciários na quarta-feira.