Kelly Stefani de Oliveira Alves, de 39 anos, não resistiu aos ferimentos. Polícia Civil investiga o caso que foi registrado como morte suspeita/morte acidental. Ciclista que morreu ao cair de ponte de 15m em Rio Claro se desequilibrou em mureta
Os ciclistas de Rio Claro (SP) que foram à Ponte do Esqueleto no domingo (28), onde uma mulher durante o pedal morreu após uma queda, mudaram de trajeto de última hora. Kelly Stefani de Oliveira Alves, de 39 anos, se desequilibrou e despencou de uma altura de mais de 15 metros.
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A ponte fica na Estrada Doutor Cássio de Freitas Levy, na divisa entre Limeira e Cordeirópolis (SP). A Polícia Civil investiga o caso, registrado como morte suspeita/morte acidental.
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Ciclista de Rio Claro (SP) morreu após cair da Ponte do Esqueleto no domingo (28)
Gabriela Ferraz/EPTV
Mudança no trajeto
Uma ciclista, que preferiu não se identificar, contou ao g1 que o destino do grupo era a Toca do Morcego e depois retornar para Rio Claro. Como eles chegaram cedo ao local, algumas pessoas decidiram pedalar até a Ponte do Esqueleto, entre elas Kelly e o marido.
Segundo a ciclista, Kelly filmava o trajeto com o celular. Ao parar para guardar o aparelho, ela teria se desequilibrado ao encostar o pé na mureta, que é baixa, e caído com a bicicleta.
“Eu estava para trás e o povo correndo para avisar que tinha caído uma moça de bicicleta. Eu achei que tinha caído no meio da ponte e não lá embaixo. Todo mundo ficou paralisado. Quando socorro chegou, ela já estava sem vida”, relatou a ciclista.
O corpo da ciclista foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Limeira. O velório será nesta terça-feira (30), das 10h às 14h, e cremação em seguida no Memorial Cidade Jardim.
Apaixonada pelo ciclismo
Kelly morava em Rio Claro (SP), tinha 39 anos e era apaixonada por ciclismo
Arquivo pessoal
Kelly tinha 39 anos, era casada e deixou um filho de 7 anos. Apaixonada por ciclismo, ela fazia parte do grupo “Patroas na Trilha Rio Claro MTB”, conhecido na cidade como “As Patroas”.
No perfil de uma das redes sociais de Kelly, uma das frases é “Ninguém explica Deus” e a outra é “Amo pedalar”.
Segundo amigos, ela pedalava há cerca de 7 anos e já tinha ido muitas vezes de bike à Ponte do Esqueleto.
Obra desativada
Lateral da Ponte do Esqueleto que fica na divisa de Limeira com Cordeirópolis (SP)
Gabriela Ferraz/EPTV
Segundo a Prefeitura de Limeira, a Ponte do Esqueleto é bastante frequentada por ciclistas e corredores.
A ponte também atrai amantes de esportes radicais como rope jump, modalidade de salto em queda livre conhecida como pêndulo humano. Em setembro de 2020, uma mulher ficou ferida ao bater em uma pilastra durante um salto.
Segundo a prefeitura, a obra viária no local está desativada há cerca de 30 anos e é de responsabilidade da Rumo Logística e do governo do estado de São Paulo.
A empresa nega e diz que a ponte não faz parte do contrato de concessão. Já o governo estadual diz que a responsabilidade é da Prefeitura de Cordeirópolis que, por sua vez, diz que a ponte é do governo federal. A EPTV, afiliada da TV Globo, cobrou um posicionamento, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem.
Limeira, Cordeirópolis, Estado e Rumo negam responsabilidade de ponte onde ciclista morreu
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