Aulas deverão ser suspensas por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (6). Servidores técnico-administrativos estão paralisados desde 11 de março. Entrada do campus da UFSCar em São Carlos
Reprodução EPTV
Docentes dos quatro campi da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovaram em assembleia, no final da tarde desta segunda-feira (29), a adesão à greve dos institutos federais.
Os professores devem entrar em greve por tempo indeterminado na próxima segunda-feira (6). Os servidores técnicos-administrativos já estão paralisados desde 11 de março.
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A categoria reivindica reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a Associação dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior de São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino (ADUFSCar), compareceram à assembleia 372 professores, dos quais 216 foram a favor e 147 contra a greve.
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Demandas dos grevistas
Além da recomposição salarial, professores e servidores das instituições reivindicam:
reestruturação das carreiras;
revogação de normas relacionadas à educação que foram aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022), como o novo ensino médio;
reforço no orçamento das instituições de ensino e reajuste imediato de auxílios estudantis.
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