O acordo, mediado por Egito e Catar, prevê uma trégua de 40 dias e a troca de milhares de palestinos presos em Israel por reféns israelenses do Hamas. Sob pressão, Hamas vai ao Egito negociar cessar-fogo
Sob pressão internacional, representantes do grupo terrorista Hamas foram ao Egito para uma nova negociação sobre um cessar-fogo.
Ataque israelenses a três casas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, mataram 25 palestinos, de acordo com o Hamas. Entre os mortos, estão ao menos cinco crianças.
“A casa inteira foi destruída e dez pessoas foram mortas. O mais novo está na sua frente, a idade dele não deve ser mais do que três ou quatro meses”, diz Zuheir, que perdeu parentes no ataque.
O porta-voz do Exército de Israel afirmou que aviões atingiram alvos terroristas em uma região com civis.
Mortos em Rafah após ataque de Israel
JN
A ameaça de uma invasão do Exército de Israel a Rafah por terra cresce e, enquanto isso, mediadores do Egito e do Catar se esforçam para fechar um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns.
O acordo prevê uma trégua de 40 dias e a troca de milhares de palestinos em prisões israelenses por reféns do Hamas durante a pausa no confronto.
Autoridades envolvidas nas negociações disseram à imprensa internacional que o governo de Israel estaria disposto a aceitar a libertação de um número menor de sequestrados. Antes, o número em discusão era de 40 reféns, agora estaria em torno de 30. Segundo essas fontes, o acordo de cessar-fogo atual prevê também um período de calma prolongada depois que os reféns forem soltos.
O secretário de Estado americano Antony Blinken está na Arábia Saudita em sua sétima a visita ao Oriente Médio desde o início da guerra. Ele visita também a Jordânia e Israel com o objetivo de alcançar um acordo antes da incursão terrestre a Rafah.
Blinken disse, nesta segunda, que a recusa do Hamas está prolongando o conflito e que a proposta de trégua que está sendo negociada é muito generosa.
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