Acusada é julgada por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Namorado da ex-pm na época do crime, também julgado por envolvimento, foi condenado e já cumpriu a pena. Ex-PM acusada de tramar a morte do ex-marido vai a júri popular em Araçatuba
A ex-policial militar acusada de tramar a morte do ex-marido, também PM, vai a júri popular nesta segunda-feira (6), em Araçatuba (SP), 20 anos depois do crime. O júri está previsto para começar às 9h.
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Miriam Cristiane Senche de Zacarias chegou a ser condenada a 14 anos de prisão pela Justiça Militar pelo homicídio do tenente-coronel Paulo Roberto Zacarias Cunha, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a condenação pelo Tribunal Militar por entender que a mulher teria que ser julgada pela Justiça comum.
Ex-PM acusada de matar o ex-marido, também policial, chega ao fórum de Araçatuba (SP) acompanhada do advogado
Reprodução
O namorado de Miriam, Fábio Bezerra, que na época foi julgado por ter atirado em Paulo, foi condenado a 20 anos de prisão no primeiro júri, mas recorreu e a pena foi reduzida para 12 anos de prisão. A pena já foi cumprida.
Namorado da ex-PM, Fábio Bezerra, foi condenado pelo crime em Araçatuba (SP), há 20 anos
TV TEM/Reprodução
Assassinato há 20 anos
O crime ocorreu em 21 de fevereiro de 2004, em Araçatuba. Paulo foi casado com a então soldado da Polícia Militar, mas o casal estava separado e não viviam mais juntos.
Conforme a investigação da época, Paulo pretendia reatar o casamento. No dia crime, os dois se encontraram no rancho de um amigo. A vítima contou ao amigo que não conseguiu reatar.
Tenente-coronel da PM foi morto a tiros em Araçatuba (SP), em 2004
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Na mesma noite, ele foi até a casa da sogra e, ao chegar de moto por volta das 23h, Paulo foi atingido por dois tiros nas costas disparados por Fábio Bezerra, que também estava em uma moto.
Conforme a acusação, Miriam passou a informação do horário que ele chegaria na casa da sogra para o namorado, além de fornecer a arma usada no crime. Segundo a Justiça, o homicídio foi praticado por motivo torpe.
Arma usada no crime em Araçatuba (SP) foi apreendida
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