Clarice Marciano da Silva tinha 50 anos e morreu na última semana, em Santo Antônio da Alegria (SP). Reginaldo Martins, de 53 anos, é o principal suspeito e confessou crime. Clarice Marciano, de 50 anos, foi morta em sítio de Santo Antônio da Alegria, SP
Arquivo pessoal
A Polícia Civil investiga se a recusa por fazer almoço foi, de fato, a motivação para Clarice Marciano da Silva, de 50 anos, ser morta em Santo Antônio da Alegria (SP) na última semana.
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A alegação é do marido da vítima, Reginaldo Martins da Silva, de 53 anos, principal suspeito e que confessou o crime. Ele está preso preventivamente.
Abaixo, o g1 selecionou perguntas e respostas sobre o que já se sabe e o que ainda falta esclarecer do caso:
O que aconteceu?
Como o suspeito foi preso?
O que o marido alegou?
Como era a relação do casal?
O que alega a defesa?
Sobrinha de mulher morta por se recusar a fazer almoço diz que suspeito debochou do crime
O que aconteceu?
O crime aconteceu por volta das 16h10 de quarta-feira (1º) no sítio onde o casal vivia. De acordo com a Polícia Militar, uma viatura foi acionada para atender a ocorrência e quando os policiais chegaram ao local, encontraram Reginaldo com uma arma.
Clarice já tinha sido socorrida por uma ambulância, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Como o suspeito foi preso?
Reginaldo foi preso em flagrante. Antes de ser encaminhado à cadeia, Reginaldo passou por atendimento médico, por conta de ferimentos no corpo.
Segundo ele, os hematomas foram causados por conta de uma briga com a mulher.
No sítio onde ocorreu o crime, policiais encontraram cartuchos de munição calibre .36, pólvora e uma espingarda. Todos os materiais foram apreendidos.
Reginaldo Martins da Silva é suspeito de matar Claudia Aparecida Marciano em Santo Antônio da Alegria
Reprodução/EPTV
O que o marido alegou?
À polícia, Reginaldo confessou o assassinato e disse que foi motivado por uma discussão após a mulher se recusar a preparar o almoço.
Como era a relação do casal?
Irmã de Clarice, Claudia Aparecida Marciano disse que a vítima havia decidido se separar no dia do crime. Segundo ela, a mulher era agredida constantemente pelo marido.
“Ela já sofreu estrangulamento, foi parar em Ribeirão Preto com vasos dilatados, porque ele enforcou ela. Depois disso, sempre foi assim, nunca mudou. Ontem [na quarta-feira], ela tinha decidido a se separar, só que não deu tempo”.
Ainda de acordo com a Claudia, a irmã tentou se separar do marido em outras ocasiões, mas sofria ameaças. Nenhum boletim de ocorrência chegou a ser registrado.
Imagens mostram ferimentos em Claudia Aparecida Marciano, de Santo Antônio da Alegria
Reprodução/EPTV
O que alega a defesa?
À EPTV, afiliada da TV Globo, a defesa de Reginaldo disse o suspeito precisa de atendimento médico por conta de um problema neurológico e vai reunir documentos para tentar prisão domiciliar. O primeiro pedido foi negado pela Justiça.
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