25 de dezembro de 2024

Aluno suspeito de agredir professor que sofreu traumatismo craniano é transferido de escola

Caso ocorreu no dia 29 de fevereiro, em São José do Rio Preto (SP). Vítima, de 28 anos, tentou separar uma briga ao ver que a inspetora dos alunos estava sendo agredida. Professor sofre traumatismo craniano ao ser agredido com chutes na cabeça por alunos
Um dos alunos, de 18 anos, suspeito de agredir o professor que sofreu traumatismo craniano dentro de uma escola estadual, foi transferido de unidade, segundo a Secretaria Estadual de Educação. O caso ocorreu no dia 29 de fevereiro, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.
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De acordo com a Educação, a Diretoria de Ensino de Rio Preto decidiu pela transferência de unidade do estudante, o que foi aceito pela responsável. Já ao segundo aluno envolvido foi oferecida a opção de troca de turno na mesma unidade. O conselho da escola aguarda o retorno do responsável por ele para finalizar a definição.
Professor ficou com traumatismo craniano após ser agredido em escola em Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
Conforme o boletim de ocorrência, registrado como lesão corporal, a vítima, de 28 anos, tentou separar uma briga ao ver que a inspetora dos alunos estava sendo agredida.
Ao segurar um dos alunos agressores, o professor caiu no chão e recebeu chutes na cabeça de cinco estudantes do ensino médio, sendo quatro meninos e uma menina, todos com idades entre 15 e 17 anos (assista ao vídeo acima).
Professor que sofreu traumatismo craniano após ser agredido por alunos pensa em desistir da carreira: ‘Minha saúde vale mais’
A vítima foi socorrida e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com ferimentos no abdômen, peito e cabeça. No local, foi constatado o traumatismo craniano. Ele permaneceu em observação por seis horas e, depois, foi liberado.
Nesta sexta, o professor passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Ele foi afastado das funções por licença médica de 15 dias.
Após a agressão, o profissional disse ao g1 que pensa em desistir da carreira. “Não tenho condições de trabalhar desse jeito. Nós [professores] estamos acuados dentro da sala de aula e não podemos fazer nosso trabalho. O período noturno é o mais perigoso. Eu mesmo estou pensando em encerrar o meu contrato. Minha saúde mental e física valem muito mais”, lamentou.
Professor sofre traumatismo craniano ao ser agredido com chutes na cabeça por alunos em escola estadual em Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
Na ocasião, o g1 questionou a Secretaria Estadual de Educação sobre o caso. Em nota, a pasta informou que um boletim de ocorrência também foi registrado gestão escolar.
A equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) designou um profissional de psicologia para atendimento à escola e acompanha o caso.
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