26 de dezembro de 2024

Justiça mantém prisão de suspeitos de participação na morte de advogado no Centro do Rio

Audiências de custódia aconteceram nesta quarta (6) e quinta-feira (7). Prisões temporárias foram mantidas. Cesar, Leandro e Eduardo, os três presos por envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo
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A Justiça do Rio manteve a prisão temporária dos três suspeitos de participar da morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo. O crime aconteceu no dia 26 de fevereiro, no Centro do Rio de Janeiro.
As audiências de custódia de Eduardo Sobreira Moraes e Cézar Daniel Mondego de Souza aconteceram nesta quinta-feira (7). Já a de Leandro Machado Silva foi realizada nesta quarta-feira (6).
A polícia investiga o caso como execução e ainda não sabe quem atirou em Rodrigo. Ele foi assassinado a tiros à luz do dia, no meio da rua, perto do escritório em que trabalhava.
Rodrigo Marinho Crespo foi executado no Centro do Rio
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Quem são os investigados:
Cezar Daniel Mondego de Souza: apontado como responsável por monitorar a vítima. Tinha cargo comissionado com salário de até R$ 6 mil na Assembleia Legislativa do RJ (Alerj).
Eduardo Sobreira Moreira: também é suspeito de vigiar os passos da vítima até a execução.
Leandro Machado da Silva: policial militar que, segundo as investigações, providenciou os carros usados no crime. É apontado como segurança de Vinícius Drumond, filho do contraventor Luizinho Drumond.
Eduardo Sobreira Moraes foi flagrado por câmera de segurança próximo à casa do advogado Rodrigo Crespo, na Lagoa
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Carros iguais
De acordo com as investigações, pelo menos dois veículos participaram da emboscada a Crespo. Os carros tinham as mesmas características: eram Gols brancos. No último sábado (2), um dos veículos utilizados no homicídio foi apreendido em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.
Segundo a polícia, Eduardo foi o responsável por vigiar e monitorar a vítima com um dos veículos. Na manhã do dia 26, Eduardo seguiu Crespo desde o momento em que o advogado saiu de casa, na Lagoa, Zona Sul do Rio, até chegar ao trabalho, no Centro.
Já o PM Leandro teria, também de acordo com a polícia, cuidado diretamente dos veículos usados na ação, tendo inclusive alugado um deles.
Policiais apreenderam o carro clonado no sábado (2), em Maricá, na Região Metropolitana do Rio
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Motorista flagrado por câmeras
No dia do crime, Rodrigo saiu de casa, na Fonte da Saudade, na Lagoa, pela manhã. Ele foi para o Centro da cidade em um carro de aplicativo e chegou ao escritório às 11h11 sem saber que estava sendo seguido de perto por um dos suspeitos pelo crime.
O Gol conduzido por Eduardo o acompanhou durante todo o trajeto e permaneceu estacionado na Avenida Marechal Câmara até as 14h27, quando cedeu a vaga a outro veículo da mesma marca e cor, placa RTP-2H78. Nele, estava o assassino.
Através da rota de fuga do primeiro veículo, os investigadores começaram a descobrir detalhes sobre o assassinato.
Após a rendição, Eduardo seguiu no carro pela Avenida Franklin Roosevelt, pegou a Avenida Antônio Carlos e foi em direção ao Aterro do Flamengo. Na região, passou devagar por um posto de gasolina. E a polícia identificou a placa do veículo: RKS-6H29.
Com a informação, os investigadores passaram então a detalhar as rotas feitas pelo carro e a analisar câmeras próximas à residência de Rodrigo.
O veículo, que pertence a uma locadora de automóveis, na Taquara, foi devolvido no último dia 29, três dias após o crime. Quando os policiais o encontraram, ele já havia sido alugado por outra pessoa na sexta-feira (1).

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