Em 1980, a concessionária Honda, de Jundiaí, abria as portas para receber seus primeiros clientes, na Avenida Jundiaí. O nome da loja e a data de inauguração é uma homenagem às mulheres. A Mila Moto está completando mais um aniversário
Mila Moto/Divulgação
Na década de 80, a história da indústria de motocicletas no Brasil começava a dar os seus primeiros passos com a produção de alguns modelos, como as Honda CG 125, ML 125, CB 400 e XL 250R, que até hoje fazem sucesso e são lembrados com muito carinho e alegria por quem viveu essa época e teve a oportunidade de pilotar essas motos. O motivo era a recém-inaugurada fábrica da Honda, em Manaus, que produziu sua primeira CG 125, em novembro de 1976 e que alguns poucos anos depois já implantava sua rede de concessionários no país.
Naquela época, Wilson Schievano, um dos fundadores da Mila Moto, ao lado de sua esposa Maria Esther, era piloto comandante de uma famosa empresa de aviação e, em uma de suas viagens, teve a oportunidade de levar como passageiro o presidente da Moto Honda do Brasil. A conversa sobre a paixão por motocicletas, competições e o potencial da cidade de Jundiaí tornou inevitável o começo do projeto Mila Moto.
Wilson Schievano é um dos fundadores da Mila Moto
Mila Moto/Divulgação
“Eu era um menino na época. A ideia de montar a concessionária teve três momentos importantes: meu pai ter conhecido o presidente da Honda em um de seus voos, a escolha do nome da loja, uma homenagem à minha mãe, a ‘Mila’, e a data de inauguração, o Dia Internacional da Mulher”, explicou Doca Schievano, um dos filhos de Maria Esther e Wilson Schievano.
A data, 08 de março de 1980, escolhida por Wilson para homenagear as mulheres e a sua esposa, junto com o nome escolhido, traçou o perfil da concessionária, que teve Mila à frente da gestão por mais de 43 anos.
“Minha mãe coordenou a loja durante muitos anos. No começo, com meu pai ainda na aviação, ela comandava a operação e no final do dia falava por rádio com ele. As mulheres sempre tiveram muita importância para nós, no nosso negócio e na nossa vida. A Mila Moto é uma empresa que leva o nome e a dedicação de uma empreendedora, mãe e avó que sempre levou à sério o papel da mulher na sociedade, no trabalho e na família. A data é muito importante para nós”, explicou Doca, que hoje está à frente da Mila Moto.
Dona Mila e Wilson Schievano
Mila Moto/Divulgação
Sobre a Mila Moto
Com 44 anos de história, a Mila Moto é uma das principais e mais emblemáticas concessionárias Honda do Brasil. Além da venda de motos novas e seminovas, de consórcio, seguro, acessórios e peças originais, a Mila Moto conta com o atendimento de pós-venda, com mecânicos especializados.
Com o espírito racing, desde a inauguração, a concessionária participa e patrocina competições e pilotos há anos.
“Gostamos de motocicletas e gostamos de andar nelas, seja no dia a dia ou nas pistas. Incentivamos a evolução dos pilotos, principalmente os regionais, no esporte. Um dos atuais pilotos Honda no SuperBike é o João Carneiro, de Jundiaí, que começou e fez carreira conosco. Hoje, temos o Gui Baron, de Itupeva, um novo talento”, disse Doca.
Doca e o filho Theo, na largada do SuperBike, em Interlagos
Mila Moto/Divulgação
“É com felicidade que olho para trás e digo que é muito extensa a lista de eventos e atletas que já ajudamos a se desenvolverem e, com certeza, a de outros que ajudaremos no futuro”, diz.
Outra frente da Mila Moto é o projeto Harmonia no Trânsito, da Honda. No incentivo a um trânsito melhor, a concessionária atua junto ao setor público e privado com palestras, workshops e treinamentos práticos, no Centro Educacional de Trânsito Honda ou em empresas.
“Nossa equipe é formada por motociclistas e alguns deles são instrutores formados pela Honda, no CETH. Isso é importante, pois nos permite atuar na capacitação dos motociclistas para o uso correto da motocicleta. É um projeto importantíssimo e gratificante”, finalizou Doca.