27 de dezembro de 2024

Obra em escola atrasa e alunos ficam sem previsão para iniciar ano letivo em Porto Velho

Pais tentam transferir os filhos de escola, mas não conseguem. Seduc informou que “todas as providências estão sendo tomadas para agilizar a finalização das reformas”. Escola Carmela Dutra em Porto Velho
Reprodução/Redes Sociais
Alunos matriculados no Instituto de Educação Estadual Carmela Dutra, em Porto Velho, estão sem previsão para iniciar o ano letivo de 2024. Isso porque as obras realizadas na estrutura da escola atrasaram, segundo relato de pais ao g1.
Conforme os pais, eles participaram de uma reunião em conjunto com a direção e coordenação da escola na última semana. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) não esteve presente. Durante o encontro, os responsáveis receberam alternativas:
“Eles deram três opções: on-line, que nenhum pai aceitou, aulas aos sábados numa escola emprestada e verificar a possibilidade de uma locação, mas essa locação ia demorar uns três meses”, relata uma das mães.
Segundo os pais, a forma mais viável de retorno às aulas seria o aluguel de um prédio para que os alunos estudassem presencialmente. No entanto, a direção da escola alega que o processo seria muito demorado, equivalente ao tempo de término da obra.
“Não entendemos como a gestão mesmo sabendo que a obra demoraria, não fez seu papel resolvendo essa questão e foram atrás de resolver somente após o início do ano letivo”, questiona uma das mães.
Por fim, a maioria dos pais optou pelo ensino híbrido. No entanto, na quinta-feira (7) eles receberam um comunicado de que esse formato não está autorizado.
Com todos os impedimentos, muitos pais tentaram transferir os filhos de escola, mas alegam impedimentos, como falta de vaga nas outras instituições. Uma denúncia sobre a situação foi feita no Ministério Público de Rondônia (MP-RO), que acompanha o caso.
Ao g1, a Seduc confirmou que os alunos do Carmela Dutra e da Escola Estadual Professor Roberto Duarte Pires estão sem aulas por causa de reformas, mas que “todas as providências estão sendo tomadas para agilizar a finalização das reformas”.
Ainda conforme a pasta, “os estudantes não serão prejudicados”, uma vez que a “Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Porto Velho já está com um plano de recomposição do calendário para as duas unidades”.

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