Agora, por ordem judicial, Reinaldo Tsuchiya também terá de manter distância da filha. Bruna Tsuchiya compartilhou as fotos de como ficou após a agressão e tentativa de feminicídio
Reprodução/Redes Sociais
O empresário Reinaldo Tsuchiya, de 54 anos, que foi preso na última quarta-feira (29), suspeito de espancar e tentar matar a filha, em Bragança, região nordeste do Pará, já respondia a processos por violência doméstica contra a ex-esposa, mãe da filha dele.
Foi o próprio suspeito quem confirmou a medida protetiva em favor da ex-esposa durante o depoimento prestado na Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), na última quarta-feira (29), quando foi autuado em flagrante pela tentativa de feminicídio contra Bruna Miho Tsuchiya, de 32 anos.
O processo movido pela ex-esposa de Reinaldo foi aberto em novembro do ano passado.
Bruna Tsuchiya também conseguiu a medida protetiva contra o pai durante a audiência de custódia nesta sexta-feira (31). O juiz plantonista Francisco Daniel Brandão Alcântara, da Comarca de Bragança, determinou que Reinado fica proibido de:
aproximar-se de Bruna, menos do que 100 metros de distância e de frequentar o mesmo local onde ela se encontre;
fazer qualquer contato telefônico, pela internet ou qualquer outro meio de comunicação;
aproximar-se da residência da ofendida por menos do que 100 (cem) metros de distância.
O g1 tenta contato com os advogados do empresário e também da vítima.
O Tribunal de Justiça do Pará determinou ainda que a prisão em flagrante do empresário se torne preventiva.
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Filha quase morta pelo pai consegue medida protetiva no Pará
Tentativa de feminicídio
A tentativa de feminicídio contra Bruna Tsuchiya foi divulgada por ela nas redes sociais, onde compartilhou as imagens dos hematomas após a violência.
Além dos golpes com terçado, o pai ainda tentou dar uma facada na barriga da filha. Na tentativa de se defender com a mão, a vítima sofreu um corte profundo que precisou de sutura no hospital.
A mulher escreveu em uma publicação que viveu um “pesadelo” e chegou a pensar que morreria naquela ocasião. “A certeza de que seria meu último dia”, escreveu Bruna Tsuchiya.
Em depoimento à Polícia Civil, ela contou que os pais são separados e ambos dividem o faturamento mensal do hotel.
Bruna disse ainda que é procuradora da mãe para tratar do assunto e que teria ido até o empreendimento para prestar contas da empresa e também questões relacionadas à pensão dos dois irmãos mais novos.
Postagem da vítima nas redes sociais
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Marcas da violência sofrida pela mulher de 32 anos
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