Afiliada da Rede Globo atua em 56 municípios da região de Presidente Prudente (SP). TV Fronteira completa 30 anos de fundação em 1º de junho de 2024
Videografismo/TV Fronteira
Há 30 anos, um sonho foi tirado do papel e se concretizou no oeste do Estado de São Paulo. No dia 1º de junho de 1994, foi inaugurada a TV Fronteira na cidade de Presidente Prudente (SP). Desde então, a afiliada da Rede Globo passou a transmitir as principais notícias das 56 cidades do Oeste Paulista através da televisão.
📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp
📺 Neste sábado (1º), a TV Fronteira completa 30 anos e o g1 publica uma série de reportagens sobre a data e o desenvolvimento da emissora. As histórias serão contadas na visão dos personagens que ajudaram a construir este legado.
Conheça agora a história por trás da criação da afiliada da Rede Globo no Oeste Paulista e seu desenvolvimento ao longo de três décadas.
Primeira sede da TV Fronteira em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/TV Fronteira
Do sonho à realização 💭
Ter uma emissora de televisão começou com um sonho inexplicável de um adolescente. Aos 15 anos, o jovem Paulo de Oliveira Lima idealizou que gostaria de ter uma emissora televisiva e uma rádio no futuro. Os anos se passaram, a ideia ficou em segundo plano, Paulo se formou em engenharia civil e assumiu um dos empreendimentos do pai Agripino de Oliveira Lima Filho, a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste).
Porém, a profissão de formação e o atual trabalho não foram suficientes para deixar aquele sonho para trás. Então, Paulo resolveu tirá-lo do papel.
“Eu já tinha algumas atividades, gostava de empreender, de pensar, de fazer as coisas. Eu resolvi fazer um pedido de um canal de rádio, AM, que era Rádio Diário, em 1980, e de uma TV, que tinha que estar previsto no plano básico. Mas Prudente não tinha um canal previsto, tinha Bauru, que já tinha a Rede Globo Oeste Paulista”, relembra Paulo.
O jovem fez o pedido em silêncio, sem comunicar para os familiares e amigos. Tempos depois, o telefone tocou. Era o pai, que ligava direto de Brasília (DF), onde atuava como deputado federal. Agripino queria tirar uma dúvida repentina.
“Meu pai me liga de Brasília. ‘Ô meu filho, tudo bem?’ Daquele jeito mesmo. ‘Tudo bem, pai?’ ‘Olha, você pediu um canal de televisão?’ Eu falei assim: ‘Não pai’. Eu com medo. Ele falou: ‘Fala a verdade pro seu pai, rapaz. Você tem que falar, eu vou te ajudar’, contou Paulo.
Paulo Lima fundou a TV Fronteira com o apoio do pai Agripino Lima
Arquivo/TV Fronteira
Paulo disse a verdade após o ministro de Comunicação que realizava as concessões de canais de televisão na época ligar para Agripino, perguntando sobre o pedido.
Pai e filho trabalharam juntos com os processos de idealização da televisão e da rádio. Paulo tinha como objetivo ter uma emissora afiliada à Rede Globo. As negociações começaram e as propostas de outras emissoras também chegaram.
Por já querer tirar o sonho do papel, em 1989 foi inaugurada a TV Pontal, afiliada da extinta TV Manchete. O primeiro assunto transmitido pelo telejornal estreante da região foi com outra notícia pioneira: o primeiro Rodeio dos Campeões, em Presidente Prudente.
Inauguração do atual prédio da TV Fronteira, em 1997, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/TV Fronteira
Inauguração em 1994
Tudo era novo. Dos equipamentos à equipes aptas para produzir todo o conteúdo dos telejornais. Apesar de já estar no ar com a TV Manchete, o plano de pertencer à Rede Globo ainda estava em andamento.
Em meio a tentativas de negociação, um plano foi colocado em prática. O novo ponto de transmissão investiu em uma sucursal prudentina da emissora de Bauru (SP), chamada Rede Globo Oeste Paulista. O experimento deu certo e, em 1994, o sonho foi totalmente concretizado.
VEJA TAMBÉM:
Quiz TV Fronteira 30 Anos: teste seus conhecimentos sobre a emissora
No dia 1º de junho, no prédio localizado na Rua Kametaro Morishita, no bairro Cidade Universitária, a afiliada Globo da região oeste do Estado de São Paulo foi inaugurada. Em meio à transição de emissoras, o nome precisou ser reconsiderado. O primeiro diretor executivo, André Barroso, auxiliou na escolha.
“Quem é que deu o nome de TV Fronteira? Foi o Evandro Guimarães. Ele, junto com o André e eu, nós fechamos. Eles achavam que tinha que dar um upgrade inclusive no nome, porque o nome não pode ser só o Pontal, é muito mais do que isso, é uma fronteira. O que significa fronteira? Quando você está próximo de tudo que é ótimo, tudo que é bom, tudo que é digital, crescente, moderno, inovação, tecnologia”, ressaltou Paulo Lima.
O jornalista Carlos Tramontina deu início às transmissões da TV Fronteira, em 1994
Arquivo/TV Fronteira
O nome atualizado foi informado pela primeira vez ao Oeste Paulista pelo então apresentador da Globo de São Paulo, o adamantinense Carlos Tramontina.
📺 Jornal no ar. Desde então, a TV Fronteira, afiliada da Rede Globo, sempre quis aprimorar o conteúdo exibido.
Em meios às contratações, o atual gerente de Jornalismo e Esporte, Luís Augusto Pires Batista, prudentino e recém-formado em jornalismo na época, foi contratado e começou a escrever sua história profissional no interior paulista. Ele conta que a estrutura era pequena, mas os projetos eram grandiosos.
“Era uma estrutura bem pequenininha, a gente só fazia o segunda edição, que era São Paulo Já. O primeiro bloco era de São Paulo e o segundo e o terceiro eram feitos localmente. A gente tinha três equipes no começo. Então o Eli Frank, que era gerente, era um dos repórteres, o Mário Marins, foi outro repórter e a Patrícia Peltini, foram os três primeiros repórteres. E aí a gente começou a aumentar um pouquinho”, explicou Pires Batista.
Em 1994, os conflitos de terra entre os movimentos sociais e os fazendeiros eram constantes no Oeste Paulista
Arquivo/TV Fronteira
Realidade em 94
O ano de 1994 é inesquecível para muitos brasileiros. Entre os principais acontecimentos do Brasil, está a morte de Ayrton Senna, a conquista do tetra na Copa do Mundo pela Seleção Brasileira de futebol, a mudança monetária de cruzeiros para reais, entre outros. No Oeste Paulista, a invasão de terras estava em alta.
Equipe da TV Fronteira acompanhou por anos os conflitos pela terra no Oeste Paulista
Arquivo/TV Fronteira
O repórter cinematográfico Adilson Vieira, que já trabalhava na emissora desde a inauguração, lembra que a cobertura dessa temática foi constante ao passar dos anos.
“Nessa época tinham mais invasões de terra. Depois foram diminuindo. A luta pela terra era bem maior. Em 94, 95, 97 e 98, nessa época vinham também repórteres de rede, que vinham fazer essas matérias, era basicamente isso”, disse ao g1.
Repórter cinematográfico Adilson Vieira trabalha na TV Fronteira desde a inauguração, há 30 anos
Arquivo/TV Fronteira
Adilson também lembra que, em uma das ocasiões, o carro da equipe de reportagem foi acertado por um tiro durante a cobertura de disputa de terras.
“Tem uma matéria que a gente foi acompanhar uma ocupação, invasão de um grupo de Presidente Epitácio [SP]. Deixamos o carro um pouco longe e fomos acompanhar o pessoal entrando. Tinha o jagunço e, quando voltamos para a viatura, tinha um buraco enorme. Deram um tiro na nossa viatura”, contou.
Na cheia do Rio Paraná, os animais ficaram ilhados e foram resgatados
Arquivo/TV Fronteira
A realidade do campo sempre foi tema na região. Por ter uma ampla área de preservação permanente, os telejornais também abordaram curiosidades, inovações e acontecimentos relacionados ao meio ambiente ao longo dos anos.
“Nós fizemos cobertura da cheia do Rio Paraná, que não tem mais hoje, porque virou um lago. O enchimento do lago do Rio Paraná, na verdade foi em 98, foi quando fechou o lago. Lembro que o Marcos Losekann veio fazer aqui uma matéria que era o resgate da fauna. Eles fecharam o lago, começou a água a subir e foram resgatando os bichos, e os bichos vão subindo às árvores e a água continua subindo. Foi uma matéria bem legal que ele fez, foi Jornal Nacional na época”, contou o gerente de Jornalismo e Esporte.
Novo prédio da TV Fronteira foi inaugurado no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/TV Fronteira
Sonhos altos, novo prédio e pioneirismo
Produzir um telejornal com tantos assuntos demandavam uma equipe ampla, equipamentos de qualidade e uma boa estrutura. O prédio na Kametaro Morishita já era pequeno para realizar alcançar amplas produções.
TV Fronteira começou a funcionar em prédio na Rua Kametaro Morishita, no bairro Cidade Universitária, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/TV Fronteira
Com a chegada da tecnologia, a emissora precisava se adaptar à inovações em um novo espaço. Aos poucos a realidade foi mudando.
Confira abaixo a construção do atual prédio da TV Fronteira
Foi decidido que a TV Fronteira precisava de outro espaço. Um novo prédio começou a ser construído próximo a um dos cartões postais de Presidente Prudente, no Parque do Povo. As obras foram pensadas para implementar uma tecnologia à frente do que estava no mercado na época.
“A gente já tinha os estúdios montados, todos os equipamentos, os monitores, as ilhas de edição, toda a parte de produção. A gente já estava bem adiantado. Então, nós acrescentamos algumas coisas e o André [Barroso, então diretor executivo] disse: ‘Nós vamos fazer a melhor televisão do interior do Brasil.’ Foi quando nós construímos esse prédio aqui no Parque do Povo”, contou Paulo Lima.
TV Fronteira foi a primeira emissora totalmente digital no processo de captação e edição do país
Arquivo/TV Fronteira
⌨ Em 1997, a TV Fronteira inaugurou o novo prédio e tornou-se referência no país. Ela foi a primeira emissora de televisão totalmente digital no processo de captação e edição do Brasil.
O pioneirismo foi acompanhado de muito trabalho para quem atuava na emissora. Foi necessário capacitar os profissionais para se adaptarem à tecnologia.
TV Fronteira mudou os equipamentos e passou a utilizar o formato DVCAM
Arquivo/TV Fronteira
O atual supervisor de Manutenção da TV Fronteira, Fernando Gebara, que trabalhava como técnico de manutenção na época e entrou na emissora meses antes da inauguração, relata que a mudança para o digital foi um processo árduo, visto que os equipamentos eram de duas gerações à frente.
“A gente já deu um salto para a DVCAM, que era a fitinha digital. A gente pulou duas gerações [de fita de vídeo] para chegar na digital e que exigiu bastante conhecimento técnico. Foi quando a emissora investiu em treinamento tanto para técnico, quanto para operador. Então, a gente teve um boom. Quando foi inaugurado aqui, em 97, porque a gente mudou para digital, era outra filosofia”, explicou Gebara ao g1.
Com a ampliação da TV Fronteira, foram criados programas de entretenimento como o ‘Nosso Campo’
Arquivo/TV Fronteira
Novas possibilidades, novos programas 🎬
O novo espaço de trabalho despertou novas possibilidades. Líder de audiência e consolidada, a emissora do Oeste Paulista ampliou a grade de programação com novos programas de entretenimento e informação.
“A gente acabou criando um programa que se chamava ‘Nosso Campo’, que era um programa de agricultura e foi feito em parceria com a TV de Rio Preto e a TV de Bauru. Cada um fazia uma matéria por semana, gravávamos aqui em Prudente. Tinha um apresentador que era de Campo Grande [MS], que vinha aqui, gravava e a gente apresentava o jornal no sábado. A gente fazia de meio-dia até meio-dia e vinte esse programa”, disse Luís Augusto.
Em 2005, foi criado o programa Fronteira do Brasil
Arquivo/TV Fronteira
Anos depois, em 2005, foi criado o Fronteira do Brasil, produzido e transmitido de forma exclusiva com a participação da chefe de Redação da TV Fronteira, Vivian Padovan.
“O Fronteira do Brasil veio como uma proposta da emissora para que a gente tenha um programa local, que fosse produzido aqui, pensado aqui, editado aqui, que tivesse a cara da região. Fronteira do Brasil era para o Marco Brasil, mas precisava também ter uma jornalista e eu entrei como uma novata do jornalismo e ele que já era um nome conhecido. A proposta inicial era de que eu faria a apresentação só chamando as matérias prontas, e chamaria o Marco Brasil para fazer as receitas e viola. Mas, com o passar do tempo, o programa foi mudando um pouco o perfil e ganhando um pouco mais de espaço”, contou Vivian ao g1.
Fronteira do Brasil foi apresentado por Marco Brasil e Vivian Padovan
Arquivo/TV Fronteira
Com a agenda de compromissos lotada, a disponibilidade para o locutor de rodeios gravar o programa estava escassa. Após desmarcar a gravação pela segunda vez, Vivian Padovan substituiu o então apresentador e, devido ao bom desempenho, permaneceu à frente até a última exibição, em 2013.
O sucesso do programa despertou o desejo de produzir novos projetos de entretenimento, conforme conta o supervisor de Programação e Produção da TV Fronteira, Márcio Rocha.
“O Fronteira do Brasil foi um programa de muito sucesso na nossa grade de sábado. Mas, por uma opção da direção da emissora, decidiu-se trazer um conteúdo diferenciado na nossa grade. Surgiram então os programas de temporada, quatro ou seis sábados na sequência. E isso abriu um leque de possibilidades de a gente trazer para o nosso telespectador conteúdos variados”, explicou Márcio.
TV Fronteira ampliou as produções de programas de entretenimentos exibidos aos sábados
Arquivo/TV Fronteira
Ao longo dos últimos cinco anos de produção, foram exibidos mais de 30 programas, com cerca de 60 episódios no ar nas tardes de sábado.
“Tudo começou lá atrás com um programa de games, um programa bem diferenciado, focado no público jovem. Depois entramos no Vozes do Natal, aproveitando um evento da emissora e virou um programa. E continuou com Sorriso na Fronteira, os papos, Papo de Prudentino, Papo de Pet, Papo de Churrasco, depois o Churrasqueadas e as temporadas do Cola em Mim. Depois vieram as temporadas do Aqui Pertinho, o especial Mania de Cão também, com vários anos já na nossa grade de sábado”, afirmou o supervisor.
TV Fronteira promoveu diversas ações voltadas ao bem-estar e ao lazer do telespectador
Aquivo/TV Fronteira
Além da exibição de programas e telejornais, a TV Fronteira se conecta com o público de forma mais intensa. A direção, aliada com as equipes de Marketing e Comercial, então criou ações presenciais para o telespectador, como o Caminhando com a Vida, Corra, Mania de Cão, Sushi Fest, Criança Parque, Interação, entre outras. Tudo é planejado para proporcionar bem-estar e lazer ao público.
“A gente está em conjunto nos eventos para a comunidade. Nós, recentemente, também tivemos participação no evento Círculo Verde. Foram uma sequência de eventos em quatro finais de semana, onde a gente pegou o mês da saúde. Tudo em prol, levando saúde, levando conhecimento, levando bem-estar. Mostrando que a TV apoia essas causas junto com várias áreas. É legal para o grupo como um todo”, disse a supervisora de Marketing da TV Fronteira, Mariele Teixeira Saraiva Rossato.
Confira as reformulações do estúdio ao longo dos 30 anos:
Estúdio novo e telejornais interativos
Para continuar abastecendo o telespectador com informações sobre as notícias do Oeste Paulista com uma qualidade superior, um novo estúdio foi pensado em 2018. Tudo para tornar melhorar a comunicação com a população, conforme contou a sócia da TV Fronteira, Luciane Lima.
“Esse estúdio foi uma coisa que a gente pesquisou bastante, inclusive nós contratamos o pessoal que faz para a Globo para vir fazer o nosso estúdio aqui. E foi uma coisa pensada mesmo para a gente aproveitar todos os lados de dentro do nosso estúdio para poder fazer as imagens, para poder exibir”, afirmou.
Estúdio da TV Fronteira foi reformado em 2018
Arquivo/TV Fronteira
Desta forma, todos os apresentadores passaram a ancorar os telejornais em pé, com a possibilidade de se deslocar por todo o estúdio e interagir com os telespectadores nas três telas interativas presentes no estúdio.
Telejornal Bom Dia Fronteira é apresentado pelos jornalistas Talita Lopes e Tiago Rodrigues
Bruna Bonfim/g1
O público agora pode receber as informações e opinar sobre elas. Ele recebe as primeiras notícias do Oeste Paulista logo nas primeiras horas da manhã, com o Bom Dia Fronteira, apresentado por Talita Lopes e Tiago Rodrigues, das 7h30 às 8h30.
Fronteira Notícias 1ª Edição é apresentado pelos jornalistas Carla Moreno e Murilo Zara
Bruna Bonfim/g1
Em sequência, na chamada “hora do almoço”, os encarregados de atualizar a população sobre os fatos são os jornalistas Carla Moreno e Murilo Zara, que fazem companhia ao público das 11h45 às 13h com o Fronteira Notícias 1ª Edição.
Fronteira Notícias 2ª Edição é apresentado pela jornalista Simone Gomes
Marketing/TV Fronteira
No final do dia, às 19h10, Simone Gomes está no ar com o Fronteira Notícias 2ª Edição, transmitindo as últimas notícias com credibilidade.
Todos os telejornais cumprem a essência do jornalismo e a idealização do jovem de 15 anos: o de informar o público com todas as visões do fato.
“Nós vamos dar a notícia verdadeira sem opinião pessoal. Você vê que as nossas notícias não têm opinião pessoal. A opinião pessoal é de quem é entrevistado. E sempre se entrevista os dois lados. Isso é um fato obrigatório dentro da Globo, dentro do jornalismo Globo, ouvir os dois lados da notícia. Os dois fatos como se enxergam, às vezes, na divergência sobre um mesmo fato (…). Quando eu pensei em criar televisão, rádio, portal, jornal que nós tínhamos, é que eu queria um jornal de verdade, com notícias verdadeiras, sem opinião própria e sem opinião rançosa, sem opinião de perseguição”, ressaltou Paulo Lima.
E assim se faz, diariamente, aos mais de 800 mil telespectadores do Oeste Paulista que acompanham a programação da TV Fronteira ao longo de 30 anos.
Estúdio dos telejornais foi reformulado em 2018
Bruna Bonfim/g1
Compromisso de 10, 20, 30 anos…
No que depender da TV Fronteira, o compromisso de informar a população do Oeste Paulista estará firmado ao longo das próximas décadas.
“Nós colocamos, com os profissionais que nós temos, o melhor da notícia, o melhor do informativo à população, que é muito importante. As pessoas têm que ter as notícias para ter a convivência, para ter uma conversa saudável, que a comunidade possa estar interagindo, se comunicando de fatos e assuntos positivos e muitas vezes negativos. As pessoas têm que ter o conhecimento, o alerta do problema que está ocorrendo”, disse Paulo Lima ao g1.
Fundador da TV Fronteira, Paulo Lima, pretende continuar com o sonho que começou em 1994
Bruna Bonfim/g1
Levar a notícia para quem está isenta dela é o que motiva os mais de 120 funcionários que atuam na emissora. Diante da missão estabelecida, este número só tem a crescer.
“Hoje nós geramos em torno de 120 empregos dentro da TV Fronteira só, se falar do grupo [Grupo Paulo Lima], agora são mais ou menos 150. Então, hoje, em termos de geração de emprego, é muito interessante. Outro dia me perguntaram até: ‘A tecnologia está substituindo os funcionários?’ Eu falei: ‘Olha, em certas situações, ela substitui. Mas, como você sempre aumenta a quantidade de programação ou a quantidade de programas, você sempre tem que estar contratando. Isso, em termos até de inteligência artificial, isso não vai substituir nunca, porque tem certas coisas que precisam ser realmente a pessoa, faz toda a diferença”, pontuou Luciane Lima.
Fernando Gebara trabalha na TV Fronteira há 30 anos
Bruna Bonfim/g1
O dia a dia da construção da notícia é feito por uma gama de pessoas que, na convivência, passaram de funcionários a amigos de longa data.
“Agradeço a empresa e agradeço o convívio, os amigos que a gente fez aqui, porque sem isso você não trabalha, você não consegue ter um emprego durante tanto tempo se você não tem um bom ambiente de trabalho. O tempo cria vínculos. Companheiros meus que trabalham comigo, são meus padrinhos de casamento, então são vínculos que a gente cria para o resto da vida”, disse o supervisor de Manutenção da TV Fronteira, Fernando Gebara, que está na emissora há 30 anos.
Vivian Padovan, atual chefe de Redação, pretende continuar sua história profissional na TV Fronteira
Bruna Bonfim/g1
A empresa construiu um legado de que muitos almejam participar. Para alguns, estar na emissora é a realização de um sonho.
“É uma alegria estar aqui. Eu realizei meu sonho de menina, quando sonhava em ser jornalista, eu achava que ia ficar um tempo curto em televisão, que seria uma passagem breve, e lá se foram 20 anos que passaram que eu nem percebi, mas que eu me sinto muito feliz em ter todos os dias desafios novos, de chegar aqui e ver a nossa responsabilidade enquanto jornalista, de hoje em dia a gente trazer informações sérias, informações de credibilidade”, enfatizou a chefe de Redação, Vivian Padovan.
O gerente de Jornalismo e Esporte da TV Fronteira, Luís Augusto Pires Batista, se diz orgulhoso de fazer parte dessa história
Bruna Bonfim/g1
Para todos os trabalhadores que fizeram e fazem a notícia chegar ao conhecimento do público, há gratidão e admiração.
“Todos os funcionários têm um papel muito importante com relação à formação dessa emissora, a formação desse patrimônio, dessa coisa que se chama credibilidade. Foram quantas pessoas que passaram pelo jornalismo para construir essa credibilidade? Acho que a gente tem que fazer uma reverência para todos os profissionais que passaram aqui, para a direção, que não é fácil tocar uma televisão”, disse o gerente de Jornalismo e Esporte, Luís Augusto Pires Batista.
E a história continua sendo contada para você, internauta e telespectador do Oeste Paulista. Parabéns TV Fronteira, pelos 30 anos de fundação! 🥳🎉
Sede da TV Fronteira, no Parque do Povo, em Presidente Prudente (SP)
Bruna Bonfim/g1
Créditos da série Especial TV Fronteira 30 anos:
Coordenação editorial e edição: Gelson Netto
Reportagem: Bruna Bonfim
Arquivo: Heloisa Lupatini
Artes: Karen Milena, Marcela Castilhos e Vanessa Vilche
Apoio de imagens: Pablo Henrique
VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente
Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.