27 de dezembro de 2024

Moraes mantém prisão de suspeitos de ameaça à sua filha e se declara impedido de julgar caso

O fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira e o irmão dele, Oliveirino de Oliveira Júnior, são investigados por ameaçar o Poder Judiciário e o Estado Democrático de Direito. Moraes em sessão no Tribunal Superior Eleitoral, nesta quarta-feira (29).
Alejandro Zambrana/Secom/TSE
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve presos o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira e o irmão dele, Oliveirino de Oliveira Júnior.
Os dois são investigados por ameaçar o Poder Judiciário e o Estado Democrático de Direito. E vão continuar presos com base nas apurações sobre esses crimes. As prisões foram autorizadas pelo ministro a pedido da Procuradoria-Geral da República.
Moraes desmembrou as investigações. O ministro vai continuar na relatoria das suspeitas de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, por entender que há relação com outros inquéritos sobre ações antidemocráticas.
Mas se declarou impedido de seguir na relatoria das investigações sobre as ameaças contra a família dele. As apurações começaram a partir de e-mails anônimos chegaram ao STF com ameaças de morte e detalhes da rotina da filha de Moraes.
A Marinha afirmou que está à disposição da justiça.
A defesa de Raul Fonseca de Oliveira negou as acusações.
A defesa de Oliveirino de Oliveira Júnior não foi localizada.

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