Adolescente de 14 anos nega ter escrito mensagem. Delegado disse que não há dúvida da autoria. Professora denuncia aluno por injúria racial após estudante escrever ‘preto não é gente’ em folha de papel, em Orizona, Goiás
Reprodução/Redes sociais
A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso do aluno que escreveu “preto não é gente” em folha de papel, em Orizona, no sul de Goiás. De acordo com Kennet Carvalho, delegado responsável pelo caso, o adolescente de 14 anos cometeu ato infracional análogo aos crimes de injúria racial e racismo.
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Como o estudante não teve o nome divulgado pela PC, o g1 não conseguiu contato com a defesa. Em depoimento, ele negou ter escrito a mensagem.
O caso aconteceu na Escola Municipal Francelino Nunes de Paula. O delegado Kennet Carvalho afirmou que não há dúvidas de que foi o estudante quem escreveu a frase racista em uma folha de papel e entregou à professora Ivaneide Oliveira.
Aluno cometeu racismo e injúria contra professora após escrever ‘preto não é gente’
“Ele fala que não escreveu no caderno, mas assume que entregou o papel para a professora. Mesmo assim, não há dúvida de que tenha sido ele o autor da frase”, afirmou o delegado.
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O inquérito segue agora para a Justiça, que deverá decidir se o aluno irá sofrer alguma medida corretiva ou não.
Crime ou ato infracional?
Por se tratar de um adolescente de 14 anos, a Justiça não considera o ação do estudante como um crime. Nesse caso, o termo “ato infracional” é utilizado para designar conduta descrita como crime ou contravenção pelo Código Penal.
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