Funcionários obtiveram lucro de mais de R$ 12 milhões com a emissão do documento com a falsa justificativa que a Universidade Estadual do Amapá (Ueap) havia externalizado o serviço. Outras cinco pessoas foram indiciadas. Cinco funcionários foram indiciados pelo crime de falsificação de diploma
Polícia Civil/reprodução
A ‘Operação Graduatio’ da Polícia Civil do Amapá, concluiu o inquérito sobre o registro irregular de diplomas e indiciou 10 pessoas, sendo 5 servidores da Universidade Estadual do Amapá (Ueap), pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e ativa.
Os indiciados emitiram cerca de 62 mil diplomas falsos e obtiveram o lucro de mais de R$ 12 milhões de reais com o registro irregular.
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A investigação teve início no mês de novembro no ano de 2021, após uma notícia da Ueap sobre possíveis irregularidades no registo de diplomas. Conforme a polícia, a Universidade contribuiu com o compartilhamento das informações.
Operação Graduatio
De acordo com as investigações, duas empresas foram criadas com a falsa justificativa de que a Ueap estava terceirizando os serviços para instituições privadas. Os documentos não possuíam a observância das prescrições do Ministério da Educação (MEC).
Dos 10 indiciados, cinco servidores da Ueap faziam parte da organização, sendo: um analista de tecnologia, dois assistentes administrativos e dois professores.
Dois destes servidores foram apontados como líderes do esquema. As penas podem chegar a 40 anos de reclusão, além da perda dos cargos.
Confira a nota da UEAP na íntegra:
A Universidade do Estado do Amapá vem a público parabenizar a Polícia Civil do Estado do Amapá pela conclusão do inquérito policial decorrente da “Operação Graduatio”, para a qual a gestão da UEAP colaborou ativamente, noticiando os fatos suspeitos e fornecendo todas as informações e documentos que foram solicitados.
Nossas homenagens pela dedicação à finalização das investigações e pela preocupação com a garantia da justiça.
Reforçamos nosso compromisso com a verdade, com a transparência e em colaborar de forma absoluta para a probidade administrativa.
Prof. Dr. Kátia Paulino dos Santos Reitora/UEAP
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