16 de janeiro de 2025

Mãe acusa monitora de colégio de puxar e prensar a filha contra a parede e diz que diretora foi conivente

O caso foi registrado em Coromandel, em Minas Gerais, e Jéssica Francinelle diz que a professora viu a agressão e não fez nada. Escola afirmou que ‘repudia qualquer ato de violência e preza pela harmonia e segurança na convivência escolar’. A mãe de uma criança de 4 anos registrou uma ocorrência na Polícia Militar (PM) alegando que uma monitora de sala de aula agrediu a filha dela em uma escola particular de ensino infantil de Coromandel.
Segundo Jéssica Francinelle, de 33 anos, a monitora, que tem 16 anos, bateu na filha dela, e a professora, responsável pela turma, viu a atitude e “não fez nada”.
A Polícia Civil informou que a autoridade policial registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para a devida apuração dos fatos e que outras informações serão divulgadas em momento oportuno.
Em nota enviada ao g1, o Colégio Ômega COC afirmou que o caso envolvendo a aluna e a monitora está sendo apurado. Leia a nota na íntegra, mais abaixo.
A denúncia
Conforme o boletim de ocorrência registrado no dia 3 de junho, a agressão ocorreu em uma quinta-feira, no dia 23 de maio.
Na segunda, dia 27 de maio, Jéssica foi até a escola para falar sobre o ocorrido com a diretora e pediu para ver as imagens da câmera de segurança da sala da filha. O g1 não teve acesso ao vídeo.
Jéssica afirma no boletim de ocorrência que o vídeo mostra a monitora sentada ao lado da filha dela. Segundo ela, tudo que a menina escrevia era apagado bruscamente, até que, na terceira vez, a monitora pega o braço da criança e a puxa.
A menina continua escrevendo até que a monitora puxa o braço dela pela segunda vez. Em seguida, a criança levanta da carteira para sair de perto, mas é puxada pela blusa, sendo forçada a sentar.
A monitora, então, pega a carteira e prensa a criança na parede para ela não levantar. Tentando sair da situação, a menina dá um tapa na mão da monitora, que revida dando um tapa e um beliscão no ombro da criança.
Aluno de 12 anos diz que foi vítima de injúria de professor de colégio militar
Colégio é condenado a pagar R$ 6 mil para aluno impedido de acessar boletins
VÍDEO: Professora joga água em criança autista que chorava em creche
Jéssica afirma, ainda, que outra criança percebeu a situação e tentou defender a menina, empurrando a monitora.
“A minha indignação é que a escola está funcionando do mesmo jeito, a professora continua dando aula no mesmo lugar e a monitora foi só trocada: ao invés de estar na sala de aula, foi colocada na biblioteca”, contou Jéssica ao g1.
Ela teve que trocar a filha de escola e afirma que a criança sofreu um trauma.
“A diretora não fez nada. Nada aconteceu. Minha filha é a única vítima e ficou prejudicada. Ela está tendo dificuldades de adaptação na nova escola, hoje foi o primeiro dia que eu não precisei ficar na sala com ela”, explicou a mãe.
🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região
O que diz a escola
“O Colégio ÔMEGA, com 15 anos de história e experiência na cidade de Coromandel/MG e região, conta com uma ilibada reputação perante a sociedade, e em razão disto, diante dos últimos acontecimentos, vêm a público por meio desta esclarecer que o caso envolvendo um de seus alunos e uma monitora está sendo apurado internamente e pelas autoridades competentes.
A Instituição Educacional repudia qualquer ato de violência e preza pela harmonia e segurança na convivência escolar. O Colégio conta com profissionais de excelência que amam o ensino e que acolhem o estudante para promover seu melhor desempenho acadêmico e humano.
Em respeito a todos os alunos da Instituição, bem como aos pais e toda a comunidade escolar, o Colégio está totalmente à disposição da justiça para os devidos esclarecimentos, inclusive colaborando diretamente com os órgãos competentes.
📲 Siga as redes sociais do g1 Triângulo: Instagram, Facebook e Twitter
📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Triângulo
VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

Mais Notícias