16 de janeiro de 2025

Furto de 100 armas em Ceilândia: Exército diz que vai abrir processo administrativo para investigar antecedentes criminais do dono da loja no DF

TV Globo apurou que Tiago Henrique Nunes de Lima tem passagem por porte ilegal de arma e por ameaça. G1 tentou contato com homem, mas não obteve retorno até publicação desta reportagem. Buracos feitos por suspeitos para acesso à sala cofre de loja de armamentos no DF
Reprodução
O Exército Brasileiro informou, na noite desta quinta-feira (13), que vai abrir um processo administrativo para investigar os antecedentes criminais do dono da loja que teve 100 armas furtadas em Ceilândia, no Distrito Federal. A TV Globo apurou que Tiago Henrique Nunes de Lima tem passagens por porte ilegal de arma e ameaça.
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De acordo com uma portaria do Exército , é requisito fundamental a quem quer vender arma apresentar uma certidão de antecedentes criminais que ateste a ausência de processos pendentes. A partir disso, a pessoa tem a autorização para comercializar produtos que são fiscalizados pelo Exército.
Ainda segundo o Exército, na época da concessão da licença ao dono da loja de Ceilândia, as certidões apresentadas não apontavam qualquer restrição, agora, diante das novas informações, o Exército quer voltar a averiguar as licenças. O g1 tentou contato com Thiago, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Criminosos furtam 100 armas de uma loja no Distrito federal
O furto
O furto ocorreu no sábado (8), mas foi denunciado na segunda-feira (10). A Polícia Civil está investigando.
De acordo com o dono do estabelecimento, o comércio foi fechado na sexta-feira (8), às 11h da manhã. Na segunda-feira, por volta das 8h20, a imobiliária proprietária do local informou que a loja havia sido arrombada, segundo os relatos.
De acordo com os investigadores, os suspeitos alugaram uma sala nos fundos da loja. Os homens abriram um buraco na parede para ter acesso ao comércio, furtando cerca de 100 armas da sala cofre, aponta a Polícia Civil.
A imobiliária informou que a loja ao lado do comércio roubado foi alugada a pouco tempo. Ainda segundo o delegado, a loja não tinha nenhum alarme de segurança e todo o sistema de monitoramento por câmeras foi levado pelos suspeitos.
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