16 de janeiro de 2025

Condenada por atos golpistas que cumpria prisão domiciliar e estava internada por surto psicótico tem liberdade revogada e volta ao presídio

Juiz-forana Joanita de Almeida chegou a ficar presa por cerca de 10 meses, mas teve a prisão convertida em domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. Decisão do ministro Alexandre de Moraes saiu na última semana. Joanita Almeida, foto de arquivo
Reprodução/TV Integração
A juiz-forana Joanita de Almeida, condenada a 16 anos e 6 meses por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, foi encaminhada ao presídio nesta sexta-feira (14). Ela estava internada no Hospital Ana Nery, em Juiz de Fora, desde maio deste ano devido a um surto psicótico. O mandado de prisão foi cumprido após decisão do ministro Alexandre de Moraes na última semana.
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Depois das manifestações, a ré chegou a ficar presa por cerca de 10 meses, mas teve a prisão convertida em domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. Após a condenação, que aconteceu em fevereiro, ela entrou com recurso e aguardava o parecer em liberdade antes de ser hospitalizada.
O mandado de prisão foi cumprido na última semana pela Polícia Federal, mas como Joanita estava internada, foi levada ao presídio nesta sexta-feira ao ter alta médica.
No processo, ela respondeu pelos seguintes crimes: golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do Patrimônio Tombado, Associação Criminosa Armada e entre outros.
O g1 entrou em contato com a defesa dela, e aguarda retorno.
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Pedido de insanidade mental e risco de fuga
A defesa da ré também pediu um exame para atestar o estado de ‘insanidade mental’ dela. A Procuradoria-Geral da República aceitou, contudo, conforme Alexandre de Moraes, ‘ela apresentou melhora do quadro devido ao tratamento psiquiátrico a que está submetida’.
Na justificativa pela prisão, Alexandre de Moraes ainda cita o risco de fuga e que determinou o bloqueio das contas bancárias e demais ativos financeiros de Joanita de Almeida.
Quem é Joanita de Almeida?
Joanita Almeida era presidente da Associação Assistencial Derlando Ferreira Fernandes, de Juiz de Fora. A instituição tinha contratos assinados com a Prefeitura como ‘empresa’ parceira na prestação de serviço educacional em creches municipais.
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Na ocasião em que foi divulgada a participação dela nos atos golpistas, o Executivo informou que“a associação com a qual mantém contrato ativo não deve ser confundida com atitudes e opiniões individuais de pessoas que integram o quadro”.
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