19 de janeiro de 2025

Mãe segura filhas no colo pela primeira vez após dar à luz quadrigêmeas no interior de SP: ‘Sensação maravilhosa’

Meninas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto (SP), desde o dia 10 de junho e estão saudáveis. Chá revelação feito por Viviane Papani e esposo Eloi Richarti em Olímpia
A mãe segurou duas filhas no colo pela primeira vez após dar à luz quadrigêmeas no Hospital da Criança e Maternidade (HCM) em São José do Rio Preto (SP). As meninas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal desde o dia 10 de junho. Segundo a família, estão saudáveis.
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Ao g1, a mãe Viviane Papani, de 38 anos, contou que conseguiu fazer o método canguru, que consiste em colocar o recém-nascido em contato com o corpo dos pais por duas horas, com Helena, Lavínia e Heloísa no domingo (16), segunda (17) e terça-feira (18), respectivamente.
Mãe segura filhas no colo pela primeira vez após dar à luz quadrigêmeas em Rio Preto (SP)
Viviane Papani/Arquivo pessoal
Segundo Viviane, nos próximos dias será a vez de Laura. Apesar de ainda não poder amamentá-las, já que se alimentam por meio da sonda, a mãe revelou que esperava ansiosa pelo momento em que pudesse tê-las nos braços.
“É a sensação mais maravilhosa do mundo. Sentir elas coladinhas é uma sensação que não tem como explicar. Lágrimas rolam de alegria em cada momento. Cada dia faremos com uma para não ficarem com ciúmes, mas temos contato com elas o tempo todo”, reforça a mãe.
Exame de Viviane Papani, que comprovou que a gestação era de quadrigêmeos em São José do Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
Viviane recebeu alta médica no dia 13 de junho. Desde então, comparece todos os dias no HCM para acompanhar a evolução clínica das filhas, que nasceram prematuras, com 33 e 36 centímetros, e pesando entre 500 e 900 gramas.
A mãe ainda comentou que a expectativa está alta para levá-las para casa. De acordo com ela, a distância é uma provação da resistência emocional, enquanto confia na equipe hospitalar para cuidar das pequenas até que atinjam desenvolvimento, peso e tamanho adequados.
“Quando chegamos em casa chega a doer de não tê-las aqui com a gente.Tem horas que choro de saudade. Mas, sabemos que elas estão bem cuidadas com a equipe. A distância será breve. Um suco de maracujá e chocolate têm ajudado. Esperamos de braços abertos”, ressalta Viviane.
Parto antecipado
Viviane e Eloi Richarti, pais das quadrigêmeas, com o ginecologista Carlos Eduardo Ferreira, em São José do Rio Preto (SP)
HCM/Divulgação
Viviane e Eloi Richarti, de 42 anos, estão casados há três anos e moram em Olímpia (SP). Após a troca das alianças, eles fizeram várias tentativas para que ela engravidasse de forma natural, mas não obtiveram sucesso.
Lavínia, Laura, Helena e Heloísa são frutos de uma gestação que se desenvolveu por meio de fertilização in vitro, feita em dezembro do ano passado.
Casal durante revelação do sexo das quadrigêmeas em Olímpia (SP)
Arquivo pessoal
Dois embriões foram implantados e, para a felicidade dos pais, foram fecundados. A notícia inicial de que seriam gêmeas se transformou quando os exames revelaram que uma delas havia se dividido em mais duas, dando origem a três gêmeas univitelinas (idênticas) e mais uma irmã de óvulo diferente.
O casal, que sonhava com pelo menos um bebê, teve o pedido atendido em dose quadruplicada. Eloi conta que, após a boa notícia, Viviane teve uma gestação tranquila, apesar de considerada de risco.
A mãe afirmou que foi avisada pelos profissionais de que o parto seria antecipado. Surpreendendo Viviane e os médicos, a gestação durou 28 semanas, ou seja, sete meses. Uma equipe com 30 profissionais de saúde participou da cesariana no HCM de Rio Preto.
‘Árvore da vida’ com detalhes de cada um dos bebês após o nascimento em São José do Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
Uma “árvore da vida” com características como peso e tamanho das crianças foi feita logo após o nascimento das quadrigêmeas. Em seguida, elas foram encaminhadas para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.
“Chegar a 28 semanas já foi uma vitória. Bateu um medo na hora, emoção de mandar mensagem para os familiares e amigos de que estávamos prestes a receber as meninas. Elas são muito amadas por todos”, finaliza Viviane.
Lavínia, Laura, Helena e Heloísa vieram ao mundo em Rio Preto (SP)
Prefeitura de Olímpia/Divulgação
Nascimento histórico
Segundo a Prefeitura de Olímpia, uma consulta no Cartório de Registro Civil da cidade, o sistema, que possui dados desde a década de 30, confirmou que este é o primeiro caso de quadrigêmeas do município e um dos únicos de toda a região.
O nascimento histórico deixou não só os familiares, mas também amigos do casal muito felizes e na torcida para o começo de uma nova fase.
Viviane Papani, moradora de Olímpia (SP), deu à luz primeiro caso de quadrigêmeos
Prefeitura de Olímpia/Divulgação
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