27 de dezembro de 2024

‘Não tem palavras para definir o que ele fez com a minha filha!’, diz pai de gari morta pelo ex

Corpo de Lucilene Barreto foi enterrado no fim da manhã deste sábado (29). Corpo de gari morta pelo ex é enterrado
“Não tem palavras para definir o que ele fez com a minha filha! Esse infeliz tem que apodrecer na cadeia!”
José Luiz Rodrigues de Queiroz, pai de Lucilene Barreto, a gari morta a facadas pelo ex-marido nesta sexta-feira (28), estava muito emocionado no enterro do corpo da filha, neste sábado (29), no Cemitério de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
O “infeliz” a que José Luiz se referiu é Eduardo Lima Barreto, que foi preso em flagrante e confessou o crime — por ciúmes. Em depoimento à polícia, declarou que “estava em paz”, mesmo sabendo que ficará preso “por muito tempo”.
José Luiz Rodrigues de Queiroz, pai de Lucilene Barreto, a gari morta a facadas pelo ex-marido
Reprodução/TV Globo
Eduardo explicou que esfaqueou Lucilene por achar que ela estava mentindo sobre o atual relacionamento dela. Segundo o depoimento, eles se conheceram há 14 anos e tiveram uma filha, hoje com 9 anos. Eduardo disse ainda que, após um período separados, reataram o relacionamento e se casaram em janeiro de 2024. No entanto, voltaram a se separar em maio.
O g1 e o RJ2 mostraram que a vítima já tinha feito 2 reclamações contra Eduardo na Delegacia de Atendimento à Mulher de Belford Roxo: uma em 2016, a outra mês passado. Eduardo tinha que se manter distante dela por 300 metros e não podia se comunicar com a vítima nem com parentes dela.
O homem possui um histórico de violência e ameaças contra Luciene e outras mulheres.
Eduardo disse que amigos lhe contaram que a ex estava em outro relacionamento, embora ainda casada com ele no papel.
Nesta sexta, Eduardo a procurou para perguntar do novo namorado, mas não acreditou quando ela respondeu que não havia ninguém. Nesse momento, esfaqueou a mulher no peito.
Mulher é esfaqueada em Belford Roxo
Questionado por policiais se tinha mais alguma coisa a acrescentar, disse que sim: que vai ficar muito tempo preso, mas que “agora ficará em paz”.
Patricia Queiroz, irmã da Luciene, disse que as agressões eram frequentes. “Toda vez que eles se separavam, ele ia atrás dela. ‘Se você não ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém’”, citou.

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